O novo coronavírus já tirou a vida de mais de 100 mil brasileiros. A marca trágica foi atingida no sábado, dia 8 de agosto. Se essa perda fosse transferida para a realidade do Espírito Santo, ela seria suficiente para dizimar toda a população de 12 municípios capixabas, de uma só vez.
Virariam cidades fantasmas: Divino São Lourenço, Bom Jesus do Norte, Dores do Rio Preto, Apiacá, Ibitirama e Atílio Vivácqua, no Sul do Estado; Mucurici e Ponto Belo, no Norte; e Alto Rio Novo, Vila Pavão, São Domingos do Norte e Águia Branca, na Região Noroeste. Juntas, elas têm quase 93 mil habitantes.
Além delas, praticamente 70% dos moradores (cerca de 7 mil pessoas) de Presidente Kennedy também deixariam de existir. Todos os dados populacionais utilizados foram retirados do último censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2010.
Em outro tipo de comparação, os mortos da pandemia representam mais pessoas que as populações de 69 municípios capixabas, de forma isolada. Apenas Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Guarapari, Linhares, São Mateus, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim têm mais gente no Estado.
No entanto, durante os últimos dois meses, o Brasil tem registrado uma média próxima de 7 mil novas mortes por semana. Isso significa que mais 21 mil óbitos podem acontecer até o final do mês - o que, consequentemente, faria com que três dessas cidades deixassem de integrar a lista, ainda em agosto. Nesse domingo (9), o país já registrava 101.049 mortos.
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