O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) deflagrou na manhã desta quinta-feira (18) as operações Retomada e Regresso, sétima e oitava fases da Operação Varredura, que investiga fraudes em contratos no setor de coleta e tratamento de resíduos sólidos em Pancas e Vila Pavão, no Noroeste do Estado.
Estão sendo cumpridos 27 mandados de buscas e apreensões, distribuídos pelos municípios de São Gabriel da Palha, Ibiraçu, Vila Velha, Linhares, Colatina, Cariacica, Nova Venécia e Boa Esperança, para a apreensão de documentos, computadores, mídias e outros equipamentos. O objetivo é apurar a prática, em tese, de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, formação de quadrilha, fraude à licitação, tráfico de influências, entre outros.
As investigações são conduzidas por quatro promotores de Justiça, com participação e apoio de 36 policiais militares do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, e outros servidores. As ações nesta quinta-feira acontecem por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte) e das Promotorias de Justiça de Pancas e Nova Venécia.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Pancas informou que a atual gestão não tem contratos com a empresa investigada e que abriu um novo processo de licitação para contratação. O município afirmou ainda que o processo não é referente à atual administração, e se colocou à disposição para atender às demandas necessárias em auxílio às operações.
Já a Prefeitura de Vila Pavão disse que não tomou conhecimento sobre as operações deflagradas pelo MPES nesta quinta-feira, e ressaltou que o município sempre estará à disposição dos órgãos fiscalizadores para prestar os esclarecimentos necessários.
De acordo com o Ministério Público do Espírito Santo, na fase atual, a investigação inicialmente não está apurando a conduta de servidores dos municípios, mas de pessoas e empresas contratadas pelo Poder Público.
As prefeituras de Pancas e Vila Pavão se posicionaram sobre as operações. O texto foi atualizado.
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