Uma mulher, de 55 anos, moradora de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, viveu momentos de tensão na noite da última terça-feira (21). Em vez de pingar uma gota do colírio oftalmológico no olho, pingou uma gota de supercola instantânea no olho esquerdo. Um especialista alerta para os cuidados que devem ser tomados em caso de acidentes como esse.
A mulher, que preferiu não se identificar, contou nesta quinta-feira (23) que se recupera em casa. Ela tem glaucoma - aumento da pressão dentro do olho - e está fazendo um tratamento com oftalmologista. “Guardei duas coisas na geladeira. Estava sem óculos e o meu namorado, que também usa óculos, estava sem na hora, não enxergou direito o que tinha pego”, contou.
Ela pediu para o namorado pingar e, logo, sentiu a sensação de queimação no olho. Ao tentar abrir o olho, não conseguiu mais. “Fui pra Santa Casa, a enfermeira passava algodão com soro, tentou por mais de 20 minutos, e a supercola virou pedra dentro do olho. Ontem fui direto ao oftalmologista que anestesiou e foi cortando os cílios e fazendo a limpeza”, contou a moradora, que na próxima semana fará exame de fundo de olho, para analisar a recuperação.
Em entrevista ao repórter Vinícius Rangel, da TV Gazeta Sul, o oftalmologista, Lindolfo Gandra Costa, conta que os acidentes podem acontecer atingindo os cílios, quando o produto respinga, ou atinge o olho, deixando-o irritado.
“Há casos mais graves, quando o acidente acontece com água de bateria ou soda cáustica, por exemplo. As pessoas devem inicialmente lavar com soro ou muita água corrente para retirar o excesso. Depois ir imediatamente ao pronto-socorro”, explicou o especialista.
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