Vítimas atropeladas por um carro na rodovia BR 381, na tarde do último sábado (12), Tatiana Almeida Monteiro, de 26 anos, e Janaína Barcelos Gomes, de 28, foram enterradas na manhã desta segunda-feira (14), por volta das 9h, em cemitérios de São Mateus, no Norte do Estado. Familiares e amigos das trabalhadoras rurais pedem por justiça.
A irmã de Tatiana, Tatiele Almeida Monteiro, muito abalada, relatou para a TV Gazeta Norte que a trabalhadora ainda estava viva quando o socorro chegou, mas depois não resistiu. Ela afirmou não acreditar no que aconteceu. A trabalhadora rural deixou um filho de 7 anos.
A outra vítima atropelada, Janaína Barcelos Gomes, de 28 anos, também foi sepultada nesta manhã, mas em outro cemitério do município. Ela morava perto de onde aconteceu o atropelamento.
Uma das filhas de Janaína, de 9 anos, viu o momento em que a mãe foi atropelada. Ela tinha outros dois filhos, um de 3 e outro de 5 anos.
A reportagem de A Gazeta procurou a assessoria da Polícia Civil e perguntou se o motorista do veículo envolvido no atropelamento já foi identificado e se foi preso. Também foi solicitada uma entrevista para comentar o caso.
Por meio de nota, a polícia informou que nenhum suspeito foi detido, até o momento, e detalhes da investigação não serão passados no momento. O caso é investigado pela Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo) de São Mateus.
A Polícia Civil não respondeu se o motorista foi identificado.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o carro invadiu o canteiro e atingiu as vítimas. As imagens são fortes. O motorista não prestou socorro. Janaína e Tatiana haviam encerrado os trabalhos na roça de pimenta e iam guardar os equipamentos usados.
Segundo testemunhas, o motorista deixou o veículo em um local a cerca de 10 km de onde ocorreu o atropelamento. O carro foi incendiado, ainda não se sabe quem ateou fogo, e depois retirado do local.
Até o momento, não foi possível estabelecer contato com a empresa TLP Serviços, responsável pelo veículo. A empresa presta serviços para a operadora de telefonia Vivo, que também foi procurada pela reportagem e disse, por meio da assessoria de imprensa, que apura o caso.
"A Vivo lamenta profundamente e já está apurando os fatos ocorridos. A empresa mencionada é uma prestadora de serviço e a Vivo está em contato com os seus representantes para tomar eventuais medidas cabíveis", diz a nota.
*Com informações de Paula Brazão, da TV Gazeta Norte
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