Com 590 casos confirmados do novo coronavírus e 19 mortes da doença, o Governo do Estado classificou Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, com risco alto de contágio da doença. Na avaliação do prefeito Victor Coelho, aumentar o número de leitos nos hospitais, não será a solução do problema enquanto a população não mudar o comportamento.
Precisamos deixar claro que não se combate o coronavírus aumentando leitos de UTI, a gente combate fazendo nossa higiene pessoal e nosso isolamento social. Não adianta enxugar gelo, aumentando o número de leitos, se falando em hospitais de campanha, de colocar respiradores. Nós temos que evitar que o paciente vá pra a UTI, disse Coelho, em entrevista à TV Gazeta Sul nesta segunda.
Nesta segunda-feira (08), novas medidas começaram a valer, como a abertura de estabelecimentos por setores, alternando dias pares e ímpares do calendário. Cachoeiro é uma das 36 cidades do Estado definidas como risco alto, segundo a Matriz de Risco divulgada pelo Estado no último sábado (06). Dois indicadores, usados nesta classificação, são o isolamento social e a taxa de ocupação de leitos na região.
Temos dois indicadores que Cachoeiro está muito mal, isso fez com que nossa cidade mudasse de risco moderado para alto. Um deles é a taxa de ocupação das UTIs, que a Santa Casa está com mais de 90%. E, a mais preocupante, que é a taxa de isolamento social, Cachoeiro é a terceira pior cidade do Estado, com média de 43%. Apesar de todos os alertas, parte da população ainda se recusa a entender a gravidade do problema, analisou o prefeito.
Para Victor Coelho, a população precisa fazer sua parte para que o sistema público de saúde não entre em colapso. Só saia se for necessário. Dessa forma, o contágio será menor e o sistema de saúde terá um respiro melhor, para quando as pessoas precisarem de vaga, afirmou.
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