Poucos dias após receber alta do Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, um dos tripulantes do rebocador que afundou em Guaparari se dispôs a ajudar a encontrar o marítimo Eric Barcelos Rangel, de 56 anos, que está desaparecido desde o naufrágio. O desaparecimento de Eric completou uma semana neste domingo (08).
Segundo a esposa de Eric, Rosângela Maria Rosa Barcelos Rangel, Pedro Alves Nascimento, de 31 anos, sobrevivente do naufrágio, se ofereceu para participar dos trabalhos de buscas.
A família afirma que vai à Capitania dos Portos nesta segunda-feira (09) para pedir autorização para que o tripulante vá ao local do acidente, que aconteceu no dia primeiro de novembro. Caso a Capitania autorize e haja condições climáticas, uma embarcação da empresa, dona do rebocador que afundou, deve levá-lo até próximo à Ilha Escalvada, onde teria ocorrido o naufrágio.
"A empresa já disponibilizou um rebocador pra gente ir lá com o Pedro, que vai poder indicar melhor onde a embarcação afundou. Também está indo um mergulhador que é amigo da família e mais alguém que vai fazer a busca onde caiu esse rebocador. Mas antes vamos confirmar com a Capitania. A gente só tem que agradecer ao Pedro e aos colegas por ajudar em um momento tã difícil pra eles também", revelou.
Com o passar dos dias, a angústia da família aumenta cada vez mais. No último fim de semana, os familiares do marítimo percorreram cidades do Litoral Sul do Espírito Santo na esperança de encontrar pistas do paradeiro de Eric. "É um desespero, uma angústia muito grande. Está muito difícil, mas estou com esperança de tirar essa angústia, de resolver isso"
Eric estava com outros dois tripulantes no rebocador, que seguia de Vitória para o Porto de Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro. Os colegas dele foram resgatados na tarde de segunda-feira (2), após passarem várias horas em alto-mar, mas Eric não foi mais visto.
O resgate, segundo a família do chefe de máquinas, foi acionado por tripulantes de um navio que viram o rebocador. Os tripulantes foram resgatados pela lancha Falésia, da praticagem, e trazidos ao cais da Capitania dos Portos. Foram prestados os primeiros atendimentos médicos em ambulância do Samu, sendo em seguida encaminhados ao hospital. Eles informaram que a embarcação naufragou nas proximidades da Ilha Escalvada, em Guaparari. O rebocador teria colidido com uma pedra antes de afundar. A Marinha do Brasil abriu um inquérito para investigar o acidente com o rebocador.
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