Com a mudança no sistema de cobrança dos ônibus do Transcol, que passarão a não receber mais passagens em dinheiro a partir deste domingo (17) - e não terão mais a presença dos cobradores nos coletivos -, o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura Fábio Damasceno, garantiu que esses trabalhadores não serão demitidos.
Em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta, na manhã desta sexta-feira (15), Damasceno afirmou que os cobradores estão sendo afastados por 60 dias com base na Medida Provisória 936, mantendo o vínculo empregatício e reduzindo os salários. E que, após este prazo, os funcionários retornarão aos postos de trabalho.
De acordo com a medida provisória, o prazo dado de afastamento deve ser concedido após o mesmo período como estabilidade. Ou seja, como os cobradores estão sendo afastados por 60 dias, eles terão 60 dias de estabilidade após este período. No entanto, Damasceno destacou que não há nenhuma previsão de demissão ou de retirada dos postos de trabalho dos cobradores.
Nenhum posto de cobrador será eliminado durante este período e após o período da pandemia. Não tem essa data, nós não estamos respeitando esse prazo de estabilidade. Isso é para comércio e para quem tiver outros problemas econômicos. Nós estamos garantindo que volta à normalidade o funcionamento do Transcol. O único ônibus que, voltando, opera sem cobrador - e já faz isso há mais de um ano - são os ônibus com ar-condicionado. O restante continua operando com cobrador. Não tem perspectiva nenhuma de retirada e demissão desses trabalhadores, explicou.
A discussão em torno do assunto se deu após o anúncio do governo do Estado de que os ônibus do Sistema Transcol não aceitariam mais dinheiro como forma de pagamento das passagens. A medida entra em vigor a partir deste domingo (17). Com isso, usuários devem adquirir o Cartão GV para utilizar os coletivos do sistema. Saiba como adquiri-los.
A reportagem tentou contato com o presidente do Sindirodoviários, José Carlos Salles, mas as ligações não foram atendidas.
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