Fora de contexto parece bem inusitado e até um pouco confuso, mas depois da explicação, fica mais claro. A noiva Luriany Mayer "casou" com a sogra esta semana em um cartório no município da Serra. O noivo, que está em Portugal, precisou viajar correndo para uma proposta de emprego e acabou "perdendo" o próprio casamento.
A história foi contada na TV Gazeta nesta sexta-feira (18) pela repórter Naiara Arpini. Com a viagem inesperada do noivo, Luriany contou que esta foi a única opção para não perder a data. "Nós só tínhamos uma opção, que era casar por procuração. Como minha sogra tem grau de parentesco próximo, já tinha firma no cartório e procurações, optamos que ela seria a representante dele", explicou.
Já o noivo, que se divertiu com a situação, contou que o acontecimento "parece até piada, cena de filme". "Elas se dão bem até demais. Acho que minha mãe gosta mais dela do que de mim", brincou.
Tania Maria Schueng, mãe do noivo, falou um pouco sobre a relação com a nora e também brincou com a situação. "Gosto dela como minha filha, mas ficou ruim para ela casar com a sogra. A sogra casar com a nora não fica muito ruim", riu.
Apesar de parecer inusitado, o casamento por procuração não é uma prática incomum. Segundo Nelisa Galante, presidente da Associação dos Registradores Civis do Espírito Santo, noiva e noivo podem, sim, serem representados por procuração.
"Não acontece todos os dias, mas, para nós do lado de cá do balcão, é comum sim o noivo ou a noiva serem representados por procuração. Independente da pessoa que receberá o poder. Pode ser irmão, mãe, parente ou qualquer outro", explicou.
Ela acrescenta que, neste caso, o noivo deu poderes para a mãe representá-lo na solenidade e frisou que, no registro, é o noivo quem está casando, representado pela mãe.
E após ambos declararem o "sim", as duas ainda aproveitaram o incomum da situação. "Ela vai ter que me aturar", brinca a sogra. "Espero que eles sejam muito felizes, e que a vida reserve para os dois muitas coisas boas", finalizou,
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