“Tivemos novos desafios, mas nossas vidas mudaram para melhor”, disse Claudinéia Santos de Oliveira, dona de casa que acolheu seis sobrinhos na zona rural de Nova Venécia, no Noroeste do Estado, após conseguir a guarda provisória das crianças. Antes, elas estavam em um abrigo, pois a mãe é dependente química. Claudinéia e o marido, o lavrador Gilson Santos, cuidam dos seis irmãos há mais de um ano.
Na rotina da família, Claudinéia e Gilson acompanham as crianças na escola e ajudam com os deveres de casa, entre outras atividades diárias.
O casal já tinha duas filhas adolescentes e a família, então, cresceu. Com isso, era preciso aumentar a casa para comportar todos. A Gazeta contou essa história em maio do ano passado.
Claudinéia, emocionada, agradeceu a corrente de solidariedade que veio até de fora do Estado e possibilitou a conclusão da reforma do imóvel, além da compra de guarda-roupa e máquina de lavar, por exemplo.
“Depois que a A Gazeta fez aquela reportagem, eu recebi um telefonema de um projeto de São Paulo, que fez uma vaquinha on-line. Pude comprar coisas que eu não tinha. Guarda-roupa, máquina de lavar e terminar a casa”, contou a dona de casa.
O casal trabalhava na produção rural e Claudinéia também fazia serviços de limpeza, mas ela deixou os trabalhos para se dedicar às crianças, que hoje têm entre 1 ano e 9 meses e 9 anos. Antes do acolhimento, Claudinéia não conhecia os sobrinhos e abriu as portas da casa e também do coração.
A história do marido, Gilson, lhe deu sensibilidade para receber as crianças, por ter perdido a mãe e o pai muito cedo, e ter sido adotado pela avó, lembra Claudinéia. Ele já pensava em adotar mais uma criança.
À reportagem de A Gazeta, no ano passado, a dona de casa contou que foi motivada pelo amor e que não queria que as crianças seguissem no abrigo ou fossem separadas. Por isso, resolveu acolher os sobrinhos no final de 2020.
Sobre o futuro, ela disse não saber o que ele reserva. O prazo inicial da guarda era de seis meses e, até o momento, a dona de casa disse não ter sido mais contatada.
Claudinéia deseja que os sobrinhos tenham um caminho novo e brilhante. “Até o momento, deixo a vida me levar, como diz o Zeca Pagodinho. A gente não sabe o que o futuro nos reserva. Eu queria que as crianças estudassem e tivessem um futuro diferente do que a mãe delas teve”, finalizou.
Por aqui, a gente torce para que a família seja cada vez mais feliz!
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