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"Nossas vidas mudaram para melhor", diz dona de casa que acolheu 6 sobrinhos no ES

"Nossas vidas mudaram para melhor", diz dona de casa que acolheu 6 sobrinhos no ES

Claudinéia e o marido, Gilson, são responsáveis pelas crianças desde o fim de 2020, quando conseguiram a guarda provisória; o casal já tinha duas filhas

Publicado em 18 de fevereiro de 2022 às 07:07

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Irmãos reunidos quando chegaram na casa de Claudineia
Irmãos acolhidos pela tia no ES. (Arte: Geraldo Neto)

“Tivemos novos desafios, mas nossas vidas mudaram para melhor”, disse Claudinéia Santos de Oliveira, dona de casa que acolheu seis sobrinhos na zona rural de Nova Venécia, no Noroeste do Estado, após conseguir a guarda provisória das crianças. Antes, elas estavam em um abrigo, pois a mãe é dependente química. Claudinéia e o marido, o lavrador Gilson Santos, cuidam dos seis irmãos há mais de um ano. 

Na rotina da família, Claudinéia e Gilson acompanham as crianças na escola e ajudam com os deveres de casa, entre outras atividades diárias. 

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Estamos cada vez mais próximos, nosso convívio se tornou muito bom

Claudinéia Santos
Dona de casa
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AJUDA ATÉ DE FORA DO ES

O casal já tinha duas filhas adolescentes e a família, então, cresceu. Com isso, era preciso aumentar a casa para comportar todos. A Gazeta contou essa história em maio do ano passado.

Claudinéia, emocionada, agradeceu a corrente de solidariedade que veio até de fora do Estado e possibilitou a conclusão da reforma do imóvel, além da compra de guarda-roupa e máquina de lavar, por exemplo.

Casa da família antes e depois da reforma
Casa da família antes e depois da reforma. (Acervo Familiar)

“Depois que a A Gazeta fez aquela reportagem, eu recebi um telefonema de um projeto de São Paulo, que fez uma vaquinha on-line. Pude comprar coisas que eu não tinha. Guarda-roupa, máquina de lavar e terminar a casa”, contou a dona de casa.

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Não imaginava que no Brasil existia tanta solidariedade

Claudinéia Santos
Dona de casa
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O casal trabalhava na produção rural e Claudinéia também fazia serviços de limpeza, mas ela deixou os trabalhos para se dedicar às crianças, que hoje têm entre 1 ano e 9 meses e 9 anos. Antes do acolhimento, Claudinéia não conhecia os sobrinhos e abriu as portas da casa e também do coração.

A história do marido, Gilson, lhe deu sensibilidade para receber as crianças, por ter perdido a mãe e o pai muito cedo, e ter sido adotado pela avó, lembra Claudinéia. Ele já pensava em adotar mais uma criança.

À reportagem de A Gazeta, no ano passado, a dona de casa contou que foi motivada pelo amor e que não queria que as crianças seguissem no abrigo ou fossem separadas. Por isso, resolveu acolher os sobrinhos no final de 2020.

Família reunida em casa, na zona rural de Nova Venécia
Família reunida em casa, na zona rural de Nova Venécia. (Acervo Familiar)

Sobre o futuro, ela disse não saber o que ele reserva. O prazo inicial da guarda era de seis meses e, até o momento, a dona de casa disse não ter sido mais contatada.

Claudinéia deseja que os sobrinhos tenham um caminho novo e brilhante. “Até o momento, deixo a vida me levar, como diz o Zeca Pagodinho. A gente não sabe o que o futuro nos reserva. Eu queria que as crianças estudassem e tivessem um futuro diferente do que a mãe delas teve”, finalizou. 

Dia do batismo dos seis irmãos acolhidos
Dia do batismo dos irmãos acolhidos. (Arte: Geraldo Neto)

Por aqui, a gente torce para que a família seja cada vez mais feliz!

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