O Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer) foi acionado na tarde desta quinta-feira (15) para ajudar os Bombeiros nas buscas pelo lutador de jiu-jitsu Felippe Gussão, de 32 anos, que desapareceu em uma cachoeira de Castelo, no Sul do Espírito Santo, na última segunda-feira (12).
Tripulantes do helicóptero Harpia chegaram ao município por volta das 12h30 e pousaram próximo à Cachoeira do Bambuzal, local do desaparecimento. A metodologia do trabalho ainda seria definida junto aos militares do Corpo de Bombeiros. Ao todo, já são três dias de buscas na área.
Na segunda-feira, dia do desaparecimento de Felippe, foram feitas buscas superficiais e subaquáticas. O trabalho se repetiu a partir da manhã seguinte. Sem sucesso, as buscas superficiais continuaram a ser feitas ao longo desta semana. Após 72 horas do desaparecimento, então, o Notaer foi acionado para apoiar as equipes de solo.
Comandante do Corpo de Bombeiros de Cachoeiro de Itapemirim, que atende a região, Herbert Carvalho explicou à reportagem de A Gazeta, na quarta-feira (14), que o lugar onde a vítima mergulhou é de difícil acesso e que características da correnteza do local também dificultam o trabalho de buscas.
"De maneira simplificada, é como se no fundo do rio tivesse um liquidificador, mas por cima parecesse que a água segue normal. O nível de refluxo onde o rapaz mergulhou é muito intenso e isso atrapalha significativamente. O corpo dele pode ter sido enterrado pelo refluxo ou descido com a correnteza", disse.
Felippe Gussão desapareceu por volta das 12h da última segunda-feira (12), enquanto se banhava na Cachoeira do Bambuzal, em Castelo. No momento do desaparecimento, ele estava acompanhado de amigos praticantes de jiu-jitsu (arte marcial japonesa) que se dirigiram ao local após um treino.
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