A mudança na divulgação da lista de educadores que serão vacinados contra a Covid-19 e a exigência de um novo documento passou a valer nesta semana no Espírito Santo. Mas, como toda alteração, gerou uma série de questionamentos entre profissionais da Educação sobre procedimentos que devem ser adotados para garantir a imunização.
Assessor de Gestão Escolar da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), Marcelo Lema explicou que a lista deixa de ser divulgada no site do órgão por uma orientação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), de modo a melhorar o fluxo de informações com as secretarias municipais da Saúde que são as responsáveis por conduzir a imunização nas cidades.
Para vacinar, também passou-se a exigir uma declaração padronizada emitida pela direção da instituição de ensino, certificando o vínculo existente do profissional com o estabelecimento. A medida, segundo Marcelo Lema, visa dar mais segurança ao processo. Confira esses e outros pontos sobre a vacinação de professores no Estado.
Essa foi uma determinação da Sesa, publicada na Resolução CIB (Comissão Intergestores Bipartite) 51, para melhor organizar o fluxo de informações com as secretarias municipais de saúde.
O que já foi publicizado, conforme o que estava previsto na CIB 46, automaticamente permanece público. Mas essas listas, mesmo publicadas no site da Sedu, já eram redirecionadas para os municípios. O fluxo anterior previa que os municípios tinham que colocar local, data e horário de vacinação de cada servidor, e essa lista era enviada para a Sedu publicar. Agora, quando os municípios recebem a listagem da Sesa, organizam diretamente a forma de vacinar os servidores (com local, data e horário de vacinação) e eles mesmo dão publicidade.
Do município onde tomou a primeira dose. A segunda dose não tem publicação de listagem, mas, ao ser vacinado, o professor recebe indicação da data prevista para a próxima.
Levantamos os dados a partir dos entes do comitê - representação de escolas estaduais, municipais, particulares, Ufes e Ifes - que são os responsáveis por informar o endereço do trabalhador para a vacinação. Isso não muda nada. O critério, prioritariamente, é do local de residência do profissional. Só em casos específicos de mudança de endereço como, por exemplo, a pessoa saiu de São Mateus e foi morar em Vila Velha. Se não atualizou o endereço no sistema, vai ter que procurar a prefeitura do novo local de moradia para atualizar os dados e colocar o nome na lista de vacinação.
Existem dois fluxos. Um é o número de vacinas disponíveis, que conduz quem será o próximo grupo a ser vacinado, e o outro é a faixa etária. Conforme o número de vacinas que chegam, são publicadas as listas. Começou com as pessoas de 50 a 59 anos.
Os entes não calculam o número de profissionais; eles mandam a lista completa e, na Sedu, hierarquizamos pela idade. Nessa hierarquização, vamos até o limite de doses existentes. Só pedimos a próxima lista quando atendidas todas as pessoas de uma faixa etária.
Estamos atendendo os remanescentes de 50 a 59 anos, que entraram depois porque não haviam sido incluídos na lista por algum motivo, mas já começamos também a faixa de 40 a 49 anos.
Todas as instituições estão informadas porque a declaração está no anexo da resolução CIB 51. A ideia da declaração é padronizar com a identificação da instituição, os dados do servidor, carimbo e assinatura, e assim dar mais segurança no processo, evitando desvio da ordem de vacinação. As unidades de vacinação já recebem a listagem com os nomes, e agora têm uma segunda confirmação de que o profissional está atuando, que realmente tem vínculo ativo. Mas é uma declaração simples, como já usada para vacina da gripe.
Mesmo sem aula presencial, o serviço administrativo nas escolas está funcionando normalmente. Basta procurar a escola para buscar a declaração.
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