Repórter / anunes@redegazeta.com.br
Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 19:32
Muito além do conhecimento formal que se conquista em uma sala de aula, a história e a cultura de um povo podem ser aprendidas pelas ruas, nos bares, com a música. É com a atenção voltada para o que constrói a identidade do capixaba que o historiador Marcus Vinicius Sant'Ana planeja revelar para os leitores, na coluna que vai passar a escrever, quinzenalmente, às quintas-feiras, em A Gazeta, um novo olhar sobre o Espírito Santo.
"É uma história que nem todo mundo conhece, que fala das ruas, do samba, do congo, dos botequins... É uma pegada que leva conhecimento histórico, mas não uma escrita tão positivista", frisa Marcus Vinicius, também mestre em Estudos Urbanos.
O lançamento será nesta quinta (20), e Marcus Vinicius vai escrever sobre um tema que considera pertinente abordar. A coluna de estreia não poderia fugir do que está reverberando no momento: o carnaval. Às vésperas da folia que toma conta da cidade, o historiador vai resgatar um pouco da trajetória da festa, com seus ambientes e personagens.
O editor-chefe de A Gazeta e CBN Vitória, Geraldo Nascimento, ressalta que Marcus Vinicius vai apresentar para os leitores muito da história social e cultural do Espírito Santo, curiosidades sobre personagens marcantes que têm ou tiveram relação com os moradores daqui, de modo a ajudar nessa formação do conceito do que é ser capixaba.
"Marcus já colabora com a gente na CBN, onde traz esses temas sempre de forma leve e sem complicações, e o fundamental: de uma forma que todos entendem e gostam", acrescenta Nascimento. O novo colunista de A Gazeta está na rádio todas as segundas, às 15h15, com o quadro "Histórias do Cotidiano".
Para Marcus Vinicius, a intenção da coluna é justamente esta, a de propagar a história do Espírito Santo que, em sua avaliação, é um pilar importante na formação da identidade do povo, de ser capixaba ou pertencente de algum lugar.
"Vamos pensar esses espaços populares, não folclóricos, que formam o pertencimento social, e levar o público a gostar da própria cultura, da sua história, estabelecer essa conexão. Se hoje a história não é tão divulgada, A Gazeta se torna uma aliada potente para reverter esse cenário", completa.
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