Dos 78 municípios capixabas, a maioria 51 no total e seis a mais que no mapa anterior encontra-se no risco moderado para a Covid-19. Também cresceu o número daqueles enquadrados no risco baixo, que subiu de 22 para 25. Já as cidades de risco alto apresentaram um decréscimo de nove cidades. O novo mapa vale de 31 de agosto (segunda-feira) a 6 de setembro (domingo).
Comparação entre os últimos dois mapas divulgados pelo Governo do Estado. (Divulgação | Governo do Espírito Santo)
RISCO MODERADO: 51 CIDADES
Água Doce do Norte, Águia Branca, Alfredo Chaves, Anchieta, Apiacá, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Colatina, Conceição da Barra, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Ecoporanga, Governador Lindenberg, Guaçuí, Guarapari, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Itaguaçu, Itarana, Iúna, Jerônimo Monteiro, Laranja da Terra, Linhares, Mantenópolis, Marataízes, Marechal Floriano, Montanha, Mucurici, Muniz Freire, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, Presidente Kennedy, Rio Bananal, Santa Leopoldina, São Gabriel da Palha, São Roque do Canaã, Serra, Sooretama, Vargem Alta, Viana, Vila Pavão, Vila Valério, Vila Velha e Vitória.
Afonso Cláudio, Alegre, Alto Rio Novo, Aracruz, Atílio Vivácqua, Baixo Guandu, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Fundão, Ibiraçu, Iconha, Itapemirim, Jaguaré, João Neiva, Marilândia, Mimoso do Sul, Muqui, Rio Novo do Sul, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São José do Calçado e Venda Nova do Imigrante.
O PRIMEIRO SOB NOVA MATRIZ
O mapa recém-divulgado é o primeiro feito com base na nova matriz de risco, anunciada pelo governador Renato Casagrande, durante a última quarta-feira (26). Além da taxa de ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) destinados a pacientes infectados com o novo coronavírus no Estado, são considerados três indicadores municipais:
Média móvel de mortes nos últimos 14 dias;
Número de casos ativos nos últimos 28 dias;
Testagem por mil habitantes.
O primeiro deles tem peso de 40%, e os outros dois, de 30%. A média ponderada entre eles resulta no valor do "eixo ameaça"; enquanto o índice estadual relativo às UTIs configura o "eixo vulnerabilidade". Juntos, eles classificam os municípios em risco baixo, moderado, alto ou extremo para a Covid-19.
O objetivo da mudança é permitir a convivência com a pandemia, enquanto não houver uma vacina contra a doença. No formato anterior, a matriz de risco considerava o número de mortos e infectados nos últimos 28 dias, a porcentagem de idosos nas cidades e também a taxa de ocupação dos leitos hospitalares.