Divulgado na noite desta sexta-feira (13), o novo mapa de risco do Espírito Santo tem apenas duas cidades em risco moderado para a transmissão do novo coronavírus: Santa Teresa e Ecoporanga. Todas as outras se encontram em risco baixo, incluindo Colatina, que voltou a integrar a parte em verde do território.
A saída do principal município do Noroeste do Estado do risco moderado, aliás, é a única mudança desta classificação em relação à anterior e permitirá aos colatinenses voltar a viver com menos restrições socioeconômicas. O 31º mapa entra em vigor na próxima segunda-feira (16) e vale até o domingo seguinte, dia 22 de novembro.
Embora tenha havido uma melhora no que diz respeito ao risco verificado nas cidades, a taxa de ocupação dos leitos potenciais em unidades de terapia intensiva (UTI) cresceu 4,5 pontos percentuais, chegando a 46%. A partir dos 50%, o eixo vulnerabilidade entra no nível considerado de alerta para o governo do Estado.
À frente da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), o secretario Nésio Fernandes afirmou na semana passada que essa mudança de patamar poderia fazer com que cidades da Grande Vitória voltassem ao risco moderado, por causa do impacto significativo que o índice tem no cálculo de risco dos municípios.
Na chamada Matriz de Convivência, adotada desde o final de agosto, a classificação das cidades capixabas é consequência da combinação de dois eixos: ameaça e vulnerabilidade. Juntos, eles consideram quatro fatores relativos à pandemia da Covid-19 e definem quatro níveis de risco: baixo, moderado, alto e extremo.
Iniciada em 30 de abril, a estratégia de mapeamento segue orientações do Ministério da Saúde e da equipe de especialistas do Centro de Comando e Controle Covid-19 no Espírito Santo, que é composto pela Sesa, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Instituto Jones dos Santos Neves, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).
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