O número de afogamentos no Espírito Santo aumentou no comparativo entre 2021 e 2022. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), em janeiro deste ano houve a confirmação de 23 óbitos. No mesmo mês do ano passado, 16 pessoas morreram, o que corresponde a uma elevação de 43,8% no volume de ocorrências.
As mortes foram registradas em 20 municípios do Estado e a maioria das vítimas se afogou em locais de curso d'água, como os rios.
“Esses locais normalmente não são assistidos por guarda-vidas. Temos visto uma série de afogamentos por imprudência humana. São locais sem condições próprias para banho e onde pessoas que não sabem nadar se arriscam”, comentou o cabo Pesente, do Corpo de Bombeiros, em entrevista à TV Gazeta Norte.
Em praias, foram cinco mortes. Pesente diz que a pessoa em situação de desespero, normalmente, está na área de arrebentação das ondas. Lá que costumam acontecer os resgates e salvamentos.
Guarda-vidas relatam que alguns banhistas não escutam as orientações para a segurança. E isso acontece em praias que têm as chamadas correntes de retorno e também buracos, onde há mais riscos.
“A gente avisa: volta que tem corrente, volta que tem buraco. Aí acabam não respeitando. A maioria dos buracos está em cima da corrente de retorno. O banhista acha que está em um ponto raso, mas dá um passo para trás e cai”, conta o guarda-vidas Geovani Alves Ferreira, que trabalha na praia de Pontal do Ipiranga, em Linhares, no Norte do Estado.
Houve ainda mortes contabilizadas em lagoas, represas, cachoeiras, em banheiras e poços.
Grande Vitória: Vitória (1), Vila Velha (2), Serra (1), Guarapari (1), Fundão (1) e Cariacica (1).
Norte: Aracruz (1), Linhares (1) e São Mateus (2).
Noroeste: Alto Rio Novo (1), Barra de São Francisco (1), Colatina (1), Ecoporanga (1), Nova Venécia (1), São Domingos do Norte (1) e Vila Valério (1).
Sul: Cachoeiro de Itapemirim (2), Ibatiba (1), Marataízes (1).
Serrana: Santa Leopoldina (1)
*Com informações de Eduardo Dias, da TV Gazeta Norte
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