Mesmo com a ampliação da oferta de leitos no Espírito Santo, a taxa de ocupação na UTI com pacientes infectados pelo coronavírus permanece alta. O indicador oscilou para cima, chegando a 84,59% nesta terça-feira (9). O cenário permanece crítico, aumentando o risco de o governo adotar medidas mais restritivas para reduzir a pressão sobre o sistema de saúde.
A semana começou com 602 leitos de terapia intensiva mais 634 de enfermaria, e taxa de 84,22%. Nesta terça, houve um acréscimo de 10 vagas, sendo oito na UTI, mas a ocupação também aumentou.
Com maior demanda, a Grande Vitória é a região com a taxa mais elevada, registrando 87,78% de ocupação. No Sul e no Norte, os indicadores também estão altos, em 83,58% e 75,34%, respectivamente, e a região Central apresentou um crescimento expressivo em apenas 24 horas, passando de 42,86% para 60,71%.
Dos 22 hospitais que oferecem vagas de UTI para pacientes com a Covid-19 pelo SUS, em quatro o limite de capacidade já foi atingido, e em outros seis a ocupação é superior a 90%. No Dório Silva, na Serra, a taxa chegou a 97%.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI no Espírito Santo é um dos indicadores que o governo utiliza para adotar as medidas de contenção do avanço do coronavírus no Estado. Se chegar a 91%, o lockdown será implementado em todos os municípios onde houver o risco extremo de contágio.
O isolamento social também é um componente que pode contribuir para o bloqueio total de atividades, uma vez que a taxa permanece baixa. Na segunda-feira (8), ficou em 46,12%, enquanto que o mínimo deveria ser 55%.
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