No pronunciamento desta sexta-feira (20), o governador Renato Casagrande detalhou quatro números que indicam o agravamento da pandemia do novo coronavírus no Espírito Santo, durante as últimas semanas. Entre eles, há aqueles que influenciam diretamente na classificação dos municípios.
É o caso, por exemplo, da taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) potencias do Estado, que já esteve em 45%, mas que na divulgação do novo mapa de risco chegou a 49,2% apenas 0,8 pontos percentuais abaixo do nível que é considerado de alerta pela atual matriz de risco.
Vale lembrar que este índice é o único que compõe o eixo vulnerabilidade e um alerta parecido tinha sido feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) no início deste mês. Devido ao aumento já registrado, quatro cidades voltarão para o risco moderado a partir de segunda-feira (23), incluindo Vitória e Cariacica.
Já no eixo ameaça da matriz de risco, são considerados três indicadores municipais, entre os quais o número de casos ativos dos últimos 28 dias que também apresentou piora, de maneira geral. "Há cerca de um mês e meio, tínhamos em torno de 4 mil casos. Agora, já estamos com 5 mil", afirmou Casagrande.
O último dos dados detalhados por ele neste final de tarde foi a média móvel de óbitos dos últimos 14 dias. "Já chegamos a nove e agora estamos entre 12 ou 13", indicou o governador. A Gazeta já mostrou que, na primeira quinzena de novembro, o número de óbitos voltou a crescer no Estado.
Na tentativa de conter o avanço da pandemia, Casagrande afirmou que as medidas de restrições para cada nível de risco serão reavaliadas semanalmente, e adaptadas de acordo com o comportamento do capixaba. O trabalho de fiscalização de aglomerações também deve ser intensificado e, para tanto, o governador espera contar com os municípios.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta