Após receberem alta hospitalar na manhã desta segunda-feira (28), as professoras Bárbara Arrigoni e Priscila Queiroz conversaram com a TV Gazeta e contaram os momentos de desespero que viveram durante os ataques em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, na última sexta-feira (25). Apesar do trauma, elas deixaram mensagens de esperança.
"A gente viveu cenas de horrores, a gente não sabia o que estava acontecendo com a gente. Me lembro dele no início do ano, das atitudes dele (do atirador), mas não eram atitudes de embate, briga. Sinceramente hoje ainda não tenho reação do que ele fez", relatou a professora de Química, Bárbara Arrigoni.
Ela comentou que lembrava do atirador porque o adolescente, de 16 anos, é ex-aluno da Escola Estadual Primo Bitti, primeira unidade de ensino atacada pelo criminoso, que foi direto na sala dos professores. De lá, ele seguiu de carro para o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC). O ataque deixou quatro mortos e 12 feridos.
A professora de Português Priscila Queiroz revelou que ouviu todos os disparos. "Eu fiquei consciente o tempo todo, ouvi tudo e sabia que tinha sido uma tragédia tremenda. Eu lembro dele chegando, e já chegou sem dizer nada, atirando", lembrou.
A educadora relatou que uma das colegas atingidas chegou a cair ao lado dela: "Eu tentava acalmar pedindo para ela não dormir, porque o socorro estava chegando".
*Com informações de Any Cometti, da TV Gazeta
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