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O que fazer e (não) fazer em caso de ataques de cães na rua

O que fazer e (não) fazer em caso de ataques de cães na rua

"Treinar o cão é a melhor forma de prevenir qualquer acidente", comentou o adestrador Vitor Cavazzoni, que realiza este trabalho desde 2015

Publicado em 17 de novembro de 2021 às 10:08

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Vitor Gregório
Estagiário da Redação de A Gazeta / [email protected]

Uma idosa de 69 anos foi atacada por pitbulls nesta segunda-feira (15), no bairro Santos Dumont, em Vila Velha. Apesar dos ferimentos, Regina Maria de Oliveira Ribeiro passa bem após cirurgia. A fatalidade envolvendo os cães gerou diversos questionamentos sobre o trato para com o animal. É possível treinar o cão para evitar ataques? Existe alguma atitude a ser feita em caso de um ataque iminente?

O repórter da TV Gazeta André Falcão esteve, na manhã desta quarta-feira (17), com o adestrador Vitor Cavazzoni, que realiza este trabalho desde 2015 e indicou alguns cuidados em situações de risco diante de cães.

Adestrador indica treinar cães para evitar acidentes
Adestrador indica treinar cães para evitar acidentes. (Pixabay)

Durante entrevista, Vitor comentou sobre o comportamento do cachorro e sua relação com o dono. "O comportamento do cão é decorrente de dois fatores: o manejo, a criação, como o dono educa e também o fator genético. O que o cão carrega dentro de si. Se temos pais com tendência agressiva, teremos grandes chances dos filhotes portarem essas características. Se temos pais mansos, as chances de terem cães mansos também aumenta".

O adestrador ainda comentou sobre situações de risco, indicando o que fazer e o que não fazer durante situações graves, visto o caso envolvendo a idosa Regina Maria, de 69 anos. Confira:

O QUE FAZER EM CASO DE UM POSSÍVEL ATAQUE

  • Caso aviste um cão raivoso de uma distância considerável, é indicado desviar o caminho;
  • Durante uma situação de risco, busque um abrigo para se resguardar;
  • Tente ficar calmo, evitando movimentos bruscos;
  • Se possível, ignore a presença do cão a fim de que ele possa também ignorar você.

O QUE NÃO FAZER EM CASO DE UM POSSÍVEL ATAQUE

  • Não se apavorar, pois pode tomar atitudes erradas;
  • Não gritar, já que pode causar agitações no cão;
  • Não fugir, pois pode fazer com que o cão persiga você.

MORDIDA DE CÃO

Além disso, quando questionado sobre uma possível mordida de cão, o adestrador comentou que o ideal, caso venha a receber algum auxílio, é laçar o cachorro pelo pescoço e puxá-lo, de forma que ele sinta falta de ar e largue a mordida. Isso porque, jogar água, bater no animal ou gritar só causará mais problemas. Estas atitudes fazem com que o animal continue a atacar.

DONOS DE CÃES GENETICAMENTE AGRESSIVOS

Para aqueles que optam por ter cachorros geneticamente agressivos, Vitor ofereceu algumas dicas. "A orientação é sempre educar o cão. Treinar o cão. Orientar o dono da melhor forma para poder criar esse animal. Ter todos os cuidados em casa, com o muro, com o portão resistente", destacou.

EDUCAÇÃO DO ANIMAL

Vitor Cavazzoni reforçou sobre a importância da educação do cão. "Quanto mais cedo melhor, certo? Mas, um cão de uma idade de 4, 5, 6 anos também pode ser treinado". Além disso, para cães com potencial de mordida, é indicado o uso de focinheira em locais públicos. "O dono é responsável pelo próprio animal e ele tem que prevenir qualquer acidente".

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