A Prefeitura de Vitória pretende iniciar as obras para solucionar a erosão da faixa de areia da Praia do Iate até o fim do ano. Nesta segunda-feira (8), o secretário municipal de Obras, Gustavo Perin, declarou para A Gazeta que o projeto foi contratado e a expectativa é que fique pronto até o primeiro semestre.
“Já contratamos os projetos e os estudos estão sendo desenvolvidos. Estamos vendo as possibilidades, temos que analisar a batimetria, que é a medição da profundidade do mar naquela região, o tipo de areia e a localização dessas jazidas de areia necessárias para o local, além do volume”, declarou Perin.
“O difícil é você identificar onde tem a jazida necessária para buscar a areia necessária para aquele local”, completou.
O custo para a elaboração do projeto que vai apontar o que deve ser feito na Praia do Iate é de R$ 137.903,14, conforme informações disponibilizadas no Portal da Transparência de Vitória. O contrato entre a empresa e o Executivo Municipal foi firmado em abril.
A vencedora do edital, Serpenge - serviços e projetos e engenharia LTDA, analisa agora qual é a melhor solução para o local, como engordamento da faixa de areia ou instalação de estruturas fixas, como píeres – estratégia que a prefeitura não vislumbra a adotar no momento.
“Caminha para ser um engordamento da praia, como foi feito na Praia de Camburi. A gente não quer colocar estruturas fixas. Tem que ir monitorando e vendo a necessidade dessas intervenções, porque de acordo com a tábua de maré e o aumento da altura do mar em determinado período do ano, essa erosão aumenta”, contextualizou.
Mesmo com a erosão afetando de forma mais intensa a Praia do Iate, o secretário destacou que a prefeitura pediu a inclusão da Praia da Guarderia no projeto também. O objetivo é ver se aquele trecho de areia precisa de alguma melhoria.
Em fevereiro, A Gazeta noticiou que a erosão havia avançado, chegado a uma área de coqueiros e até mudado a cor da água, que apresentava aspecto avermelhado e barrento naquela ocasião.
“A Semman (Secretaria de Meio Ambiente) gerou um relatório constando os processos erosivos entre a Praia do Iate e a ponte da Ilha do Frade. Geramos um termo de referência para contratar estudos e referências, que estão caminhando para o engordamento da praia”, finalizou Perin.
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