Com a mudança no Mapa de Risco do Governo do Estado, a Grande Vitória voltou a ser classificada como risco alto ao contágio da Covid-19. Saindo da classificação de risco extremo, algumas medidas menos rígidas de controle de funcionamento das atividades poderão ser adotadas, entre elas a extensão do horário de funcionamento dos ônibus, que poderão circular também aos sábados.
Antes, o transporte coletivo só estava autorizado de segunda à sexta-feira, com suspensão aos sábados, domingos e feriados.
Agora, o funcionamento dos coletivos para as cidades em risco alto — caso da Grande Vitória — será de segunda a sábado, de 5h às 22h, devendo ser respeitado o limite de 75% da ocupação para o transporte intermunicipal e interestadual, inclusive ferroviário. Para o rodoviário, o horário limite para embarque será às 22h.
No caso dos ônibus do sistema Transcol, eles poderão operar nos domingos e feriados apenas para profissionais da saúde.
Para os municípios antes classificados como sendo de risco extremo, o transporte coletivo só estava autorizado de segunda à sexta-feira, com suspensão aos sábados, domingos e feriados.
O novo mapa tem validade até o dia 2 de maio e aponta para a melhoria de alguns indicadores. Ao todo, são 50 cidades que estão em risco alto, dentre elas os municípios da Região Metropolitana - Vitória, Serra, Cariacica, Vila Velha, Viana, Fundão e Guarapari, 23 em risco moderado e 5 em risco extremo.
A divulgação do novo mapa de risco foi realizada pelo governador Renato Casagrande, durante pronunciamento na noite deste sexta-feira (23). Vale lembrar que no mapa vigente até domingo (25), a Capital e os municípios vizinhos continuam em risco extremo, com comércio, padarias e restaurantes fechados no domingo e sem coletivos no final de semana.
Na próxima semana cinco cidades continuarão na classificação de risco extremo para a transmissão do coronavírus: Domingos Martins, Santa Teresa, Mimoso do Sul, Ecoporanga e Pedro Canário.
O governador apontou que a quarentena de 18 dias, realizada no Estado como um grande pivô para essa redução de cidades no risco extremo.
Casagrande também reforçou que, apesar de algum sinal de melhora, ainda são necessárias medidas restritivas e a conduta individual responsável, mantendo o distanciamento social, uso de máscaras e higienização frequente das mãos.
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