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Pacientes com Covid-19 estão ficando mais tempo internados no ES

Pacientes com Covid-19 estão ficando mais tempo internados no ES

O aumento no tempo de internação faz com que a mesma quantidade de leitos disponibilizadas em meses anteriores seja utilizada por menos pacientes agora, de acordo com o secretário Nésio Fernandes

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Isaac Ribeiro

Repórter de Cotidiano / iribeiro@redegazeta.com.br

Publicado em 12 de março de 2021 às 14:32

 - Atualizado há 4 anos

Novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com respirador no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra.
Leito para tratamento de Covid-19 no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra. Crédito: Reprodução/TV

O tempo médio de internação dos pacientes diagnosticados com Covid-19 no Espírito Santo aumentou. Em julho de 2020,  quando o Estado passava pela primeira onda, os infectados que precisaram de internação ficavam entre 8 e 9 dias no hospital. Na segunda fase de expansão da doença, o período saltou para 12 dias.

A informação foi passada pelo secretário de Estado da Saúde (Sesa), Nésio Fernandes, durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (12). Na noite desta sexta, o governador Renato Casagrande vai apresentar mudanças na Matriz de Risco. O objetivo é conter o avanço da doença no Estado.

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Pacientes com Covid-19 estão ficando mais tempo internados no ES

Segundo o Painel de Ocupação de Leitos, da Sesa, a taxa de ocupação de leitos de UTI para tratar doentes com coronavírus é 84,53%. Na enfermaria, o índice é de 75,51%.  Embora o número seja menor, Nésio explicou que a taxa atual é mais preocupante quando comparada à ocupação das UTIs registrada no dia 5 de julho do ano passado: 85,8%.

"Naquele momento tínhamos um tempo médio de permanência próximo a 8,9 dias. Agora, os pacientes com a mesma característica clínica estão durando, em média, 12 dias de internação nas UTIs. O aumento faz com que a mesma quantidade de leitos disponibilizadas antes seja utilizada por menos pacientes ao longo do mês"

Nésio Fernandes

Secretário de Estado da Saúde

Nésio complementa dizendo que o aumento do tempo médio da permanência implica em um novo dimensionamento da quantidade total de leitos necessários para atender a demanda assistencial que pressiona o sistema de saúde público e privado do País. 

"Por isso, a estratégia acaba atualizando a expansão do número de leitos e também a atualização dos protocolos clínicos e assistenciais capazes de permitir uma alta segura mais precoce e uma internação de maior complexidade nos leitos de enfermaria e de UTI, podendo preservar alguns leitos de UTI", pontua.

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