O tempo médio de internação dos pacientes diagnosticados com Covid-19 no Espírito Santo aumentou. Em julho de 2020, quando o Estado passava pela primeira onda, os infectados que precisaram de internação ficavam entre 8 e 9 dias no hospital. Na segunda fase de expansão da doença, o período saltou para 12 dias.
A informação foi passada pelo secretário de Estado da Saúde (Sesa), Nésio Fernandes, durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (12). Na noite desta sexta, o governador Renato Casagrande vai apresentar mudanças na Matriz de Risco. O objetivo é conter o avanço da doença no Estado.
Segundo o Painel de Ocupação de Leitos, da Sesa, a taxa de ocupação de leitos de UTI para tratar doentes com coronavírus é 84,53%. Na enfermaria, o índice é de 75,51%. Embora o número seja menor, Nésio explicou que a taxa atual é mais preocupante quando comparada à ocupação das UTIs registrada no dia 5 de julho do ano passado: 85,8%.
Nésio complementa dizendo que o aumento do tempo médio da permanência implica em um novo dimensionamento da quantidade total de leitos necessários para atender a demanda assistencial que pressiona o sistema de saúde público e privado do País.
"Por isso, a estratégia acaba atualizando a expansão do número de leitos e também a atualização dos protocolos clínicos e assistenciais capazes de permitir uma alta segura mais precoce e uma internação de maior complexidade nos leitos de enfermaria e de UTI, podendo preservar alguns leitos de UTI", pontua.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta