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Pandemia: 24 municípios do ES não retornaram com as aulas presenciais

Pandemia: 24 municípios do ES não retornaram com as aulas presenciais

Ainda segundo a União dos Dirigentes Municipais de Educação do Espírito Santo (Undime), 13 deles ainda não têm previsão de retorno presencial, mas já oferecem ensino remoto aos alunos

Publicado em 10 de março de 2021 às 11:21- Atualizado há 3 anos

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Escolas adotam medidas de segurança para volta às aulas
Treze municípios capixabas ainda não têm previsão para o retorno presencial. (Fernando Madeira)

Apesar da recomendação da Secretaria Estadual de Saúde de que as escolas públicas, municipais e estaduais estejam abertas, 24 municípios capixabas ainda estão com as portas de suas instituições fechadas para o ensino presencial, segundo levantamento realizado pela União dos Dirigentes Municipais de Educação do Espírito Santo (Undime). Treze delas ainda não têm previsão de quando vão retomar suas atividades presenciais.

Os municípios de Águia BrancaAtílio VivácquaBarra de São FranciscoIrupiMantenópolis, Marataízes e São Roque do Canaã ainda não oferecem aos estudantes as aulas presenciais. A expectativa é que o retorno dessa modalidade de ensino retorne no mês de abril. O ensino remoto, no entanto, está ativo desde fevereiro. 

Já as cidades de Bom Jesus do NorteCasteloJoão Neiva e Santa Maria de Jetibá preveem o retorno das aulas presenciais para o mês de maio. Essas cidades também retornaram com o ensino remoto no segundo mês do ano. 

Os estudantes de Água Doce do Norte, Alto Rio Novo, Boa Esperança, Baixo Guandu, Ecoporanga, Ibatiba, Ibiraçu, Muniz Freire, Nova Venécia, Piúma, São Mateus, Sooretama e Vila Pavão ainda não têm previsão para retornarem às salas de aulas presencialmente. A justificativa das prefeitura destes municípios é unânime: o risco de contaminação pelo coronavírus.  

Segundo o Presidente da Undime, Vilmar Lugão de Britto, desde abril do ano passado o diálogo tem sido constante com todos os municípios para oferecer aos estudantes uma educação de qualidade, seja remota ou presencial, de forma a não prejudicá-los. “Nosso trabalho é de mobilização, mas cada município tem autonomia para decidir sobre o seu retorno às aulas e o modelo de ensino que vai ser adotado. No meu entendimento, todos tiveram tempo de planejar o retorno presencial”, explica.

MAPA DE RISCO

Ao recomendar o retorno presencial das aulas a partir do mês de março, o Secretário Estadual de Educação, Victor de Angelo, ressaltou que mesmo com as definições da pasta a respeito do retorno de atividades presenciais, os municípios devem respeitar as delimitações do Mapa de Risco, elaborado pelo governo, e que classifica as cidades do Estado conforme o potencial de transmissão do coronavírus. 

Na classificação de risco alto, as escolas devem permanecer fechadas, mesmo se a decisão for pelo ensino híbrido ou presencial. Na matriz de risco atual, o único município do Estado que está classificado com risco alto é Ibatiba, que já oferece ensino remoto, e segue sem previsão de retorno das aulas presenciais.

Procurada, a Secretaria Estadual de Educação (Sedu) informou por meio de nota que gerencia as escolas da Rede Pública Estadual, que retornaram com as aulas, no formato híbrido ou remoto, no dia 04 de fevereiro de 2021. Quantos às redes municipais de ensino, a Sedu afirma que possuem autonomia para a tomada de decisões, seguindo os protocolos sanitários estabelecidos.

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