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Parque Paulo César Vinha vai ganhar tirolesa, teleférico e bangalôs

Parque Paulo César Vinha vai ganhar tirolesa, teleférico e bangalôs

A promessa é que os turistas encontrem uma estrutura melhor do que a atual, inclusive com acessibilidade. As intervenções vão ocupar 0,1% da área total

Publicado em 21 de agosto de 2024 às 15:41

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Projeto inclui construção de teleférico, tirolesa e bangalôs no Parque Paulo César Vinha, em Guarapari(Divulgação | Ernst & Young Global Limited )

Incluído em um programa de concessão de seis parques do Espírito Santo, o Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari, deve ganhar cara nova, com a instalação de tirolesa, teleférico, bangalôs, restaurante e 1.000 vagas de estacionamento para os visitantes. Os desenhos dos novos atrativos foram concluídos, como mostram as imagens, mas ainda não há uma data para início da construção. A promessa é que os turistas encontrem uma estrutura melhor do que a atual, inclusive com acessibilidade.

As intervenções, de acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, vão ocupar 0,1% da área total do Parque Paulo César Vinha, conservando o restante.

Apesar de não haver uma data marcada para o início das obras, a expectativa é que o leilão para a escolha da empresa responsável pela administração seja feito no primeiro semestre de 2025. Em conversa com a reportagem de A Gazeta, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo, Felipe Rigoni, afirmou que todos os seis parques terão os leilões realizados nos primeiros meses de 2025. As empresas escolhidas terão a concessão do espaço por 35 anos. 

A área em Guarapari e os outros cinco parques capixabas são classificados como Unidades de Conservação (UC), portanto, devem ser protegidos. O Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação prevê intervenções em duas zonas diferentes do parque. A primeira engloba a portaria principal, a Lagoa de Caraís e o Mirante do Alagado. A segunda área inclui outro acesso, além da Lagoa Feia e de parte de uma área alagada.

Parque Paulo César Vinha vai ganhar tirolesa, teleférico e bangalôs

O que será feito no parque, segundo o projeto:

  • Criação de 1.000 vagas de estacionamento, divididas em dois pontos do parque;
  • Um pavilhão com cafeteria, centro de visitantes, banheiros, memorial, bilheteria e auditório;
  • Instalação de um teleférico entre a portaria principal e a Lagoa de Caraís, chamada de Lagoa da Coca-Cola;
  • Piscina e decks flutuantes próximo à Lagoa de Caraís;
  • Instalação de uma torre de tirolesa;
  • Criação de um centro de educação ambiental com café e loja;
  • Elevação das trilhas de acesso às principais atrações;
  • Construção de 28 cabanas;
  • Construção de bangalôs em áreas isoladas para estadia exclusiva;
  • Organização de passeios de pedalinho na Lagoa Feia.

Na avaliação do secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo, Felipe Rigoni, o parque pode ser um exemplo de turismo sustentável. Além das áreas de diversão, haverá também um espaço para conscientização ambiental.

Aspas de citação

A concessão do espaço público para uma empresa gera ganho econômico e de renda, mas também ambiental. O Parque Paulo César Vinha é um dos mais promissores que temos no Espírito Santo para este projeto. A ideia é que a gente tenha mais capacidade de receber o turista, que ele tenha o que fazer no parque

Felipe Rigoni
Secretário de Estado de Meio Ambiente
Aspas de citação

O Parque Estadual Paulo César Vinha, que receberá novas instalações, passou por um grande incêndio em 2022. Foram 34 dias, entre setembro e outubro, consumindo 555 hectares. Cerca de 37% dos 1.500 hectares foram destruídos pelo fogo insistente.

O cinza, no entanto, deu lugar ao verde e as visitações foram reabertas. O parque contou com auxílio da tecnologia e o trabalho dos servidores, como mostrou a Websérie Regenerar, produzida em 2023 por A Gazeta.

Lagoa de Caraís no Parque Estadual Paulo César VInha
Lagoa de Caraís, chamada de Lagoa da Coca-Cola, no Parque Estadual Paulo César VInha, em Guarapari. (Vitor Jubini)

Criado por meio do Decreto nº 5409-R, o Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação do Estado do Espírito Santo foi criado para promover o desenvolvimento de atividades turísticas e econômicas sustentáveis. A Secretaria de Meio Ambiente contratou a empresa Ernst & Young Global Limited para estudar as possibilidades dos parques e propor as intervenções.

Seis parques integram o programa e passam por modelagem para concessão: Cachoeira da Fumaça (PECF), Forno Grande (PEFG), Mata das Flores (PEMF), Pedra Azul (PEPAZ), Itaúnas (PEI) e Paulo Cesar Vinha (PEPCV).

O que é uma concessão?

Concessão é quando o governo (neste caso, o estadual) permite que uma empresa privada ou entidade gerencie e opere um espaço público, como um parque, por um período determinado. O objetivo é melhorar a gestão e os serviços oferecidos, aproveitando a expertise e os recursos do setor privado. A assinatura do contrato transfere a responsabilidade da administração e garante algumas exigências. A empresa administra o parque, mas o governo deve continuar supervisionando e garantindo que tudo esteja conforme o contrato.

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