Há alguns meses, o problema no Espírito Santo era a seca. Agora, inundações e deslizamentos. Saem o pasto seco e o gado esfomeado e entram os bairros alagados, pessoas ilhadas, estradas intransitáveis. Um ciclo contínuo, embora alguns desses efeitos possam ser evitados. Parte da água da chuva, por exemplo, é armazenada para ser usada no período de estiagem.
Hoje, o Espírito Santo conta com 27 barragens construídas pelo governo capixaba, segundo dados da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh). “No total, essas barragens, com as chuvas, com o aumento de vazão, têm a capacidade de reservação de 20,8 milhões de metros cúbicos”, informa a agência.
São elas: Bonfim, Pinga Fogo, Graça Aranha, Penedo, Córrego Caximbau, Água Limpa, Liberdade, Engenheiro Valter J. Matielo (Itauninhas), Barragem de Ponto Belo, Santa Julia, Alto Santa Julia, Cupido, Pasto Novo, Córrego Seco, Cabeceira 25 de julho, Afluente 25 de julho, Barragem Itanhanga, Barragem Perdido 1, Barragem Perdido 2, Barragem Três Pontões, Rio Braço Sul, Mucurici, Barragem Everaldo Bianquini, Maria Clem de Vasconcelos, Triunfo, Taquaral I, Darcy Reuter Lima (Tutu Reuter).
De acordo com a Agerh, “essas são barragens públicas que o Governo do Estado construiu e distribuiu para vários pontos do Estado. Elas têm a capacidade de armazenar, acumular a água de chuva que aumenta a vazão dos rios e essa água pode ser usada no período de estiagem”.
Ainda segundo a agência, a água é direcionada principalmente para agricultura e abastecimento humano. “Quanto a ser suficiente para o período de estiagem, isso vai depender da intensidade do período de seca, mas já é um incremento importante, que, aliado às barragens privadas, aumenta a segurança hídrica do Estado.”
Há uma semana, o Espírito Santo enfrenta chuvas intensas e, em alguns municípios, em apenas algumas horas, choveu o que era esperado para um mês inteiro.
De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre Cerqueira, as características das chuvas que atingem o Estado atualmente são similares às de 2013 e lembra ainda que o prognóstico dos institutos de meteorologia para os próximos três meses é que chova acima da média histórica no território capixaba.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta