Como forma de conter a pandemia do novo coronavírus, o Governo do Espírito Santo anunciou nesta quinta-feira (21) que os passageiros que o usam os ônibus do sistema Transcol poderão denunciar a lotação nos coletivos. A ferramenta passou a ser incluída no já existente aplicativo ÔnibusGV. A tentativa é evitar as aglomerações dentro dos veículos, condição favorável ao contágio pelo novo coronavírus. A recomendação é de que passageiros embarquem apenas em coletivos com assentos disponíveis.
Segundo informações do Governo do Estado, as denúncias devem ajudar a identificar os trajetos que estão sendo mais demandados naquele momento, mas não especificou se alguma linha pode ser reforçada caso as denúncias sejam frequentes.
O "upgrade" no aplicativo acontece um dia após uma declaração do secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, que incomodou passageiros do transporte coletivo. Segundo ele, se o ônibus estiver cheio, o passageiro deve esperar outro.
A atualização no aplicativo não é a primeira ação desenvolvida para conter o avanço do coronavírus. No último dia 15, a plataforma passou a ter uma opção para denunciar a ausência do uso de máscara no transporte coletivo. A medida aconteceu após o governador Renato Casagrande expedir um decreto que obrigava o uso da proteção nos ônibus.
Para denunciar a lotação acima do recomendado no transporte, o passageiro precisa baixar a versão mais atualizada do aplicativo
Segundo informações do Governo do Estado, o sistema Transcol já adota outras medidas para diminuir o risco de contágio no transporte coletivo. Entre as ações estão o reforço na higienização e a retirada de circulação dos veículos com ar-condicionado.
O Espírito Santo registra, até o início da tarde desta quinta-feira (21), 346 mortes e 8.495 casos confirmados do novo coronavírus, segundo informações do Painel Covid-19. De acordo com os dados da plataforma, 21 óbitos e 802 confirmações foram registradas nas últimas 24h.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta