Por meio da Polícia Militar, o governo do Estado retornará com a Patrulha da Comunidade no Espírito Santo, na área da Grande Vitória. A medida foi anunciada pelo governador Renato Casagrande na manhã desta quinta-feira (26) e faz parte do pacote anunciado recentemente pela gestão estadual para reforçar a segurança pública em solo capixaba, como o anúncio de concurso para a PM, volta do BME, construção de novas companhias independentes entre outras ações.
Como o próprio nome indica, policiais farão um patrulhamento mais incisivo para garantir uma maior sensação de segurança aos moradores e também comerciantes de regiões inseridos em um contexto de violência.
"Estamos retomando com ela, a mesma já funcionou nos anos de 2013 e 2014, depois ela foi desativada e agora voltamos. Nós estamos fazendo um reforço nos quatro municípios da região Metropolitana (Vitória, Serra, Cariacica e Vila Velha). São 170 policiais que trabalharão em duplas nestes municípios nos bairros de maior movimento de comércio e levando também em consideração o mapa de crimes contra o patrimônio", explicou o chefe estadual.
Ainda de acordo com o Casagrande, as patrulhas ocorrerão em dois turnos: das 7h30 até as 13h30, e deste último horário até as 19h30. A intenção é coibir, principalmente, roubos em estabelecimentos, que geram grandes prejuízos aos lojistas, comerciantes e trabalhadores em geral, através de uma polícia de maior proximidade com o setor. Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública, até julho deste ano, 590 roubos a estabelecimentos foram oficialmente registrados na Grande Vitória.
Os militares que farão parte da Patrulha da Comunidade não são novos agentes da corporação. Os integrantes já fazem parte do quadro normal da PM, e receberão uma indenização por desempenharem a atividade. De acordo com Casagrande, não haverá desfalque de efetivo em outras áreas da Polícia Militar por conta dos 170 policiais deslocados para o serviço, visto que é um trabalho extra.
O pagamento das indenizações nos salários foi a maneira encontrada para suprir o déficit de policiais na corporação, que há anos não têm reposição. O patrulhamento será feito a pé, de bicicleta e também com viaturas.
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