Informações preliminares apontavam que pelos menos três apartamentos haviam sido atingidos pelo fogo. Após a publicação desta matéria, o Corpo de Bombeiros atualizou essa quantidade para quatro. O número de unidades incendiadas foi atualizado no título e no texto desta reportagem.
A explosão seguida de incêndio em um apartamento, em Jardim Camburi, Vitória, que foi registrada por volta das 10h30, neste segunda-feira (02), atingiu outras três unidades no mesmo andar. Um imóvel vizinho foi danificado pelas chamas e ficou bem destruído, outros dois apartamentos foram afetados pelas chamas e pela explosão em menor escala, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros. Por volta das 11h30, as chamas já haviam sido controladas. O tamanho do estrago nas quatro unidades e danos em outros imóveis próximos serão avaliados pela Defesa Civil.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que "as chamas atingiram quatro apartamentos, sendo que dois ficaram bem destruídos, inclusive a unidade que foi o foco do fogo, e dois pouco atingidos". Segundo a mesma nota, "a suspeita é de que um homem tenha incendiado o local. As perícias da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros foram acionadas".
O prédio fica localizado na Avenida Dr. Herwan Modenese Wanderley, próximo ao Hospital e Maternidade Santa Paula. Vídeos mostram o incêndio no terceiro andar. Com a força da massa de ar quente, portas e janelas voaram. Imagens feitas pela reportagem de A Gazeta também mostram o estrago no interior dos apartamentos.
Por causa da quantidade de fumaça inalada, três moradores precisaram receber atendimento médico no local. O proprietário do apartamento incendiado saiu do local dirigindo o próprio carro. Segundo o relato de vizinhos, ele estava muito ferido, mas recusou ajuda.
Poucas horas depois de sair ferido do local do incêndio, o dono do apartamento incendiado foi encontrado morto no bairro Mata da Praia, em Vitória. Identificado como Marcelo Agostinho Gonçalves, ele era o principal suspeito de ter causado o fogo. Aos 58 anos, ele era dono de uma oficina e deixa um filho, segundo familiares. O caso foi registrado pela Polícia Militar como suicídio.
Durante a tarde desta segunda-feira (2), o Corpo de Bombeiros realizou o rescaldo da área incendiada e fez o trabalho de perícia. No entanto, o laudo que vai apontar a causa do incêndio tem prazo mínimo de 30 dias para ser concluído. "Somente após finalizado, informações serão repassadas", informou a Corporação por nota.
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