A equipe de perícia técnica do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), chegou, por volta das 9 horas desta quinta-feira (7), ao local onde o helicóptero caiu no bairro Riviera da Barra, em Vila Velha, na manhã de quarta (6). As equipes realizam o trabalho de apuração das causas do acidente, que vitimou o piloto Octavio Schneider, de 68 anos, e sua namorada, Lucimara Poleto, de 52.
O trabalho das equipes do Cenipa consiste em analisar os destroços da aeronave, buscando indícios de possíveis falhas técnicas e levantando hipóteses sobre os últimos momentos do voo, para entender o que pode ter causado o acidente. Testemunhas também são ouvidas durante o processo.
Dependendo da complexidade do acidente, a equipe do Cenipa pode ser formada por diversos especialistas, como engenheiros, mecânicos, pilotos e até psicólogos. Segundo o órgão, a análise de acidentes aéreos visa “prevenir novos acidentes e compreender a reunião e a análise de informações e a obtenção de conclusões, incluindo a identificação dos fatores contribuintes para a ocorrência, visando a formulação de recomendações sobre a segurança”.
O local do acidente, próximo à cabeceira da pista de pouso do Aeroclube do Espírito Santo, foi vigiado por uma equipe do Exército entre a noite de quarta-feira (6) e manhã de quinta-feira (7), para impedir que peças fossem removidas ou movidas de lugar até a chegada da perícia técnica.
O helicóptero, que voltada de Guarapari, caiu em uma região de mata no bairro Riviera da Barra, em Vila Velha, por volta das 10h30 desta quarta-feira (6). Octavio Schneider Queiroz, engenheiro mecânico de 68 anos que pilotava a aeronave, estava com a namorada, Lucimara Poleto. Os dois tiveram uma parada cardiorrespiratória e chegaram a ser socorridos por equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu, mas morreram no local do acidente.
O Corpo de Bombeiros afirmou que as causas do acidente ainda serão apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que enviou uma equipe do Rio de Janeiro para realizar a perícia na aeronave. O helicóptero era particular, de propriedade do próprio Octavio.
O Corpo de Bombeiros também destacou que a informação era de que a vítima tinha experiência em voo e costumava fazer esse tipo de percurso para o aeroclube.
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