A Polícia Federal do Espírito Santo enviou, na quarta-feira (25), mergulhadores com veículos subaquáticos remotamente operados (ROVs), também chamados de robôs subaquáticos para ajudar nas operações de busca e salvamento de pessoas que estão desaparecidas no Rio Tocantins após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Tocantins e Maranhão, Estados no Norte e Nordeste do Brasil, respectivamente. A estrutura caiu na tarde de domingo (22), e, desde então, seis pessoas foram encontradas mortas e 11 seguem desaparecidas, segundo informações atualizadas pelo g1 Tocantins.
A Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo, responsável pelo envio dos mergulhadores, informou que os profissionais terão o auxílio de veículos subaquáticos remotamente operados (ROVs) para auxiliar nas operações de busca e salvamento.
Os veículos subaquáticos operados à distância (ROVs) permitem a realização de investigações em ambientes aquáticos de difícil acesso, garantindo segurança tanto para as equipes de mergulho quanto para as operações de resgate. Equipados com câmeras e instrumentos de alta tecnologia, os robôs possibilitam a visualização do fundo do rio, identificando possíveis vítimas e objetos de interesse sem a necessidade da presença de mergulhadores.
Segundo a Polícia Federal, a utilização dos veículos se torna ainda mais crucial considerando a presença de substâncias perigosas, transportadas por dois caminhões que estavam na ponte durante o colapso. Devido a esse risco, os mergulhadores das diversas forças de segurança do local estão temporariamente impedidos de realizar as buscas. A operação com ROVs não substitui o trabalho humano, mas proporciona uma alternativa vital para avançar com as buscas de forma segura.
A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou por volta das 14h50 de domingo (22). A estrutura fica na BR 226 e liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). No momento do acidente, dez veículos passavam pela estrutura. Com o desabamento, caminhões, caminhonetes, carros e motos foram parar na água. A ponte foi construída na década de1960, tem 533 metros de extensão e liga os dois Estados.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda vai ser investigada, conforme o órgão. A recomendação é que os motoristas usem rotas alternativas.
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