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PM encerra duas festas clandestinas em Colatina na mesma noite

PM encerra duas festas clandestinas em Colatina na mesma noite

Um dos locais abordados pertencia a um empresário, que já tinha sido autuado no passado por descumprir medidas restritivas,  e morreu por Covid-19. Espaço contava com mais de 400 pessoas

Publicado em 23 de maio de 2021 às 17:09

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Bar, segundo a Polícia Militar, contava com mais de 400 frequentadores na hora da abordagem
Bar, segundo a Polícia Militar, contava com mais de 400 frequentadores na hora da abordagem. (Divulgação)
Rafael Silva
Repórter de Política / [email protected]

Policiais militares de Colatina tiveram trabalho no último sábado (22) com festas clandestinas realizadas na cidade. Uma delas aconteceu em uma das principais vias do município, na avenida Senador Moacyr Dalla, no bairro Colatina Velha, enquanto a outra ocorrência foi registrada na zona rural, em um bar cujo antigo proprietário, que também já tinha sido autuado por aglomeração, foi uma das vítimas de Covid-19 no Estado, segundo a PM.

Este último evento reuniu cerca de 400 pessoas, em uma região que fica no distrito de Santa Joana, conforme informações da Polícia Militar. O Bar do Galego, como o estabelecimento é chamado, já tinha sido alvo de abordagens ao longo da pandemia, por reunir pessoas sem máscaras e descumprir outras medidas sanitárias.

O local chegou a ficar fechado após a morte do antigo proprietário, mas foi reativado. O atual responsável, o empresário Almir Polese, disse que a Polícia Militar agiu corretamente, mas contestou as restrições feitas para a cidade. Colatina está em risco baixo, o que permite a realização de shows para até 300 pessoas, desde que aconteça em ambiente aberto e seja respeitado o espaço mínimo entre os frequentadores.

"Arrendei o bar, após a morte do Galego (antigo dono, que morreu por Covid-19), porque tinha várias famílias que dependiam dessa renda. A PM agiu corretamente, mas não concordo com essas restrições. Colatina está em risco baixo de contágio e temos boletos e funcionários para pagar”, desabafou.

Em uma segunda ocorrência de descumprimento das medidas sanitárias na cidade, registrada em um estabelecimento chamado Capitão Bar e Churrascaria, a Polícia Militar apontou para um número grande de frequentadores no local e que muitos não usavam máscaras. Os fiscais da prefeitura foram até o local, segundo o boletim ao qual a reportagem teve acesso, mas o espaço não foi autuado, já que no momento da ação, a apresentação musical já havia se encerrado. 

A reportagem tentou contato com os responsáveis pelo bar, mas não obteve retorno.

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