Erramos: Inicialmente, a reportagem publicada na tarde de sábado (9/5) informou que a PM havia interrompido evento no local após receber denuncia de aglomeração na marina e que os policiais orientaram os proprietários sobre o fechamento. Entretanto, a PM não constatou nenhuma irregularidade no local, fato registrado em boletim de atendimento e também informado pelo proprietário, e, neste domingo, complementado pela assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança. A reportagem foi atualizada às 21h47 do dia 10/05/2020 e o título modificado.
A Polícia Militar não interrompeu nenhuma atividade em estabelecimento localizado na marina do bairro Santa Luiza, Vitória, no sábado (9), após denúncias de aglomeração, conforme sugeria informação repassada pela corporação e publicada em A Gazeta.
Em nota enviada neste sábado, a polícia informou que uma guarnição da PM esteve no local e "orientou clientes e proprietários quanto ao fechamento, que foi realizado às 16h, após receber denúncia de estabelecimento aberto em período de quarentena, o que leva a entender que o estabelecimento foi fechado após a chegada e orientação dos militares.
O proprietário do estabelecimento, diante da informação de que a PM havia interrompido atividade no local, procurou pela reportagem. A Gazeta teve acesso a informações do boletim de atendimento realizado pela PM e constatou que os policiais não registraram nenhuma irregularidade no local. Procurada neste domingo, a assessoria de imprensa da PM confirmou a informação dizendo que, no caso em questão, Não necessariamente havia irregularidade no local e que as visitas são orientativas.
Na tarde de sábado, vídeos recebidos pela reportagem mostram um grupo de pessoas no local, com som ambiente e sem máscaras, o que contraria o decreto do Governo do Estado que obriga o uso de máscaras em estabelecimentos por clientes e funcionários.
Por meio de nota, também no sábado, a prefeitura de Vitória afirma que, ao chegarem ao local, fiscais não encontraram sinais de aglomeração ou som alto. O horário da chegada dos fiscais, porém, não foi informado.
O proprietário do estabelecimento entrou em contato com A Gazeta e afirma que a PM esteve no local antes das 16h e constatou a presença de 12 pessoas no local, mas que não verificou irregularidades, pois o espaço seria bastante amplo para a quantidade de pessoas que estavam no local.
O proprietário também afirma que se baseia no decreto da Prefeitura de Vitória publicado no dia 26 de março, que permite que estabelecimentos como restaurantes funcionem normalmente até 16h no município com atendimento presencial.
Neste domingo (10), em contato com A Gazeta, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública afirmou que no caso em questão Não necessariamente havia irregularidade no local e que as visitas são orientativas.
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