Três filhotes de maritaca foram resgatados pela Polícia Militar Ambiental e entregues ao Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) no último final de semana. As aves haviam caído de um ninho, sendo socorridas após um morador de Alegre acionar os policiais no dia 1º de fevereiro.
De acordo com as informações da Polícia Ambiental, os animais tinham poucos dias de vida e não apresentavam plumagem. Por conta disso, necessitavam receber cuidados especiais. “Os filhotes foram tratados por policiais e, após duas semanas, já com plumagem e já mais fortes, foram entregues aos agentes do Iema, no Parque Estadual Cachoeira da Fumaça, onde serão posteriormente reintroduzidos na natureza”, informou.
O sargento Wellington contou que as aves estavam muito debilitadas. Uma delas apresentava problema nas patas e em razão disso não conseguia ficar de pé. “Os três animais poderiam morrer. Foi necessário colocar uma tala para firmar as patas da ave. Agora bem alimentados e mais fortes, os animais têm mais probabilidade de sobreviverem”, disse.
Segundo a polícia, as maritacas são aves muito comuns no Estado, gostam de voar em bando e fazem muito barulho. Elas pertencem à família dos psitacídeos e são consideradas “primas” dos periquitos e dos papagaios. Desse modo, possuem a capacidade de imitar diversos tipos de sons e até algumas palavras.
Por se tratar de um animal silvestre da fauna brasileira, a maritaca só pode ser criada em casa mediante licença, explicou a Polícia Ambiental. “Ter uma ave dessas sem a devida licença pode acarretar pena de detenção de seis meses a um ano e multa, segundo prevê a Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais)”, advertiu.
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