O policial civil Rogério Cecílio Fraga Botelho, de 61 anos, morreu vítima da Covid-19 na madrugada desta terça-feira (8), em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. Ele estava internado em um hospital particular desde o dia 1º de outubro.
Rogério era escrivão, trabalhou na Polícia Civil por 36 anos e, na maioria dos anos, atuou no Serviço Médico Legal de Cachoeiro. Segundo a colega de trabalho Sandra Batista, Rogério era uma pessoa muito querida por todos.
O também amigo e diretor administrativo do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo Edmar Vieira lamentou a morte do profissional. "Lamentamos a morte de mais um profissional por Covid-19. Rogério fez academia comigo em 1991. Estávamos em oração por sua recuperação. Era um ótimo policial muito dedicado", disse o sindicalista.
O sepultamento do policial aconteceu nesta terça-feira (8), às 12h, no cemitério do bairro Coronel Borges, em Cachoeiro.
O Delegado-geral da Polícia Civil do ES, José Darcy Arruda, emitiu uma nota oficial: "É com pesar que a Polícia Civil do Espirito Santo (PCES) recebe a notícia do falecimento do escrivão Rogerio Cecílio Fraga Botelho, de 61 anos. A PCES tem muito a agradecer a esse policial que, por mais de 28 anos, dedicou-se à instituição.
Rogerio ingressou na instituição como Investigador de Polícia em 1992, atuando nesta função até 1995, quando assumiu o cargo de Escrivão de Polícia. Desempenhou suas funções em Cachoeiro do Itapemirim, onde trabalhou na 7ª Delegacia Regional e no Serviço Médico Legal da cidade. Durante sua carreira fez amigos e recebeu elogios de suas chefias, em reconhecimento ao seu apoio e colaboração aos colegas de trabalho.
Também recebeu elogio da Câmara de Vereadores de Cachoeiro de Itapemirim, que homenageou os relevantes serviços prestados à população, dignificando assim o nome da instituição. Manifestamos aqui nossa solidariedade aos amigos e colegas que ele fez na instituição, bem como aos familiares, rogando a Deus que conforte o coração de todos neste momento."
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