Pelo menos 300 abrigos de pontos de ônibus da Capital serão substituídos pela Prefeitura de Vitória nos próximos meses. A ação do tempo e a maresia corroeram as estruturas, que já começaram a ser retiradas dos locais em que a situação é considerada mais crítica.
Cerca de 50 abrigos já foram removidos, em áreas como as Avenidas Beira-Mar, Maruípe e Fernando Ferrari. A situação tem incomodado os passageiros, que se queixam de ter que esperar pelos ônibus sob sol e chuva.
“Agora mesmo, estou aqui há muito tempo esperando o ônibus no sol e sem lugar para sentar. Eu já estou de idade, com dor nas pernas. Ficar com a cabeça no sol é muito complicado. É muito sacrifício” declarou a dona de casa Zélia Furlani, de 76 anos, enquanto esperava pelo transporte coletivo em um ponto próximo ao Porto de Vitória.
“Agora mesmo, estou aqui há muito tempo esperando o ônibus no sol e sem lugar para sentar. Eu já estou de idade, com dor nas pernas. Ficar com a cabeça no sol é muito complicado. É muito sacrifício” declarou a dona de casa Zélia Furlani, de 76 anos, enquanto esperava pelo transporte coletivo em um ponto próximo ao Porto de Vitória.
A artesã Cátia Cristina do Vale, 51 anos, fez coro: “A população está sofrendo com isso. Inverno e verão, não tem para onde correr. Ou você fica lá embaixo e corre para pegar o ônibus, ou fica aqui enfrentando chuva e sol. Tá complicado, eu acho um absurdo.”
O secretário de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória, Alex Mariano, explica que uma licitação já foi realizada e que, em breve, os novos abrigos começarão a ser instalados.
“Tem abrigos que foram instalados há mais de 20 anos e os abrigos que ficam ali na Avenida Beira-Mar, por exemplo, sofrem muito com a ação da maresia. Verificamos que já estavam em situações críticas e começamos a retirar. Fizemos a licitação, assinamos o contrato em 12 de janeiro para instalação de 300 novos abrigos na Capital.”
As bases das estruturas já começaram a ser produzidas e a previsão é de que a partir de quarta-feira (25), a instalação de quatro a cinco novos abrigos seja iniciada. A estimativa é de que sejam instalados entre 50 e 60 abrigos por mês até chegar aos 300 pretendidos.
O prazo para conclusão dos serviços é estimado em cerca de cinco meses, a depender das condições climáticas.
“São 984 pontos na Capital, e desses, 424 pontos têm abrigo. Os que não têm é por conta da largura da calçada, que não permite. Foram todos mapeados, analisados, e 300 abrigos vão ser substituídos, podendo chegar a 360”, reforçou o secretário.
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