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'Praticamente fechamos a curva', diz secretário sobre novos casos de Covid-19

"Praticamente fechamos a curva", diz secretário sobre novos casos de Covid-19

Segundo o secretário de Saúde do Estado, Nésio Fernandes, parte da Grande Vitória já possui média móvel de mortes abaixo de um óbito por dia e por cidade

Publicado em 4 de setembro de 2020 às 22:43

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Vista aérea de Vitória e Vila Velha
Segundo Nésio Fernandes, a média móvel de mortes em parte da Grande Vitória já é menor que um. (Luciney Araújo)

Esclarecimento: a média diária de novos casos no interior do Estado nos sete dias estudados foi de 11,68, e não 3,26, como havia sido informado anteriormente pela Secretaria de Estado da Saúde e publicado nesta reportagem. A informação foi corrigida pela Sesa e atualizada às 7h30 de 05/08/2020.

O secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, utilizou as redes sociais para divulgar um balanço da situação do coronavírus no Estado. De acordo com o secretário, a Grande Vitória está perto de fechar a curva de novos casos da doença, consolidando a fase de recuperação.  Além disso, a média móvel de sete dias do número de mortes, em parte da região metropolitana, já está abaixo de um óbito por dia e por cidade.

Nésio Fernandes explicou que a média móvel de novos casos da doença dos últimos sete dias, que é o período de tempo utilizado pelos especialistas nas análises de locais onde a curva apresenta queda, está em 74. Isso significa que foram registrados 4,16 novos casos por dia, em um universo de 100 mil habitantes. 

As imagens mostram gráficos acerca do avanço do coronavírus no Espírito Santo
Nésio divulgou que a Grande Vitória pode chegar à média de menos de um novo caso de coronavírus por dia em breve. (Reprodução/Nésio Fernandes)

O secretário ainda afirmou que, nesse ritmo, a Grande Vitória pode chegar a ter um novo caso por dia, a cada 100 mil habitantes, em breve. Nésio também ressaltou que novos picos de incidência da doença podem acontecer, mas que agora o governo é mais preparado para lidar com o vírus.

"Praticamente fechamos a curva completa. Daqui para frente, podemos ter um pouco mais de queda, uma linha 'residual' de casos, uma prevalência latente com pequenas variações e em alguns meses novas curvas podem querer voltar. Somos mais seguros quanto a capacidade de enfrentar a pandemia e romper a cadeia de transmissão", afirmou.

MÉDIA MÓVEL ABAIXO DE UM

O secretário também detalhou que em parte da Grande Vitória, representada pelos municípios de VitóriaSerraCariacica e Vila Velha, a média móvel de óbitos está abaixo de um, levanto em consideração os últimos sete dias por cidade. Esse recorte, segundo Nésio, abrange 1.778.337 habitantes.

As imagens mostram gráficos acerca do avanço do coronavírus no Espírito Santo
A média móvel de sete dias de óbitos por Covid-19 em parte da Grande Vitória já é menor que um. (Reprodução/Nésio Fernandes)

O pico da média móvel de óbitos na Grande Vitória, como divulgou o secretário, foi no dia 19 de junho. Nesse caso, o período analisado é de 14 dias, que é o recorte que especialistas consideram mais apropriado para locais nos quais a curva está em subida ou estabilidade.

Ainda de acordo com a média móvel de 14 dias, o platô do número de óbitos na Grande Vitória ocorreu entre os dias 3 e 30 de junho, totalizando 27 dias. 

INTERIOR DO ESTADO

A média móvel de novos casos no interior do Estado também apresentou queda, segundo a análise de Nésio Fernandes. De acordo com o secretário, foram 267 novos casos nos últimos sete dias, o equivalente a 11,68 novos casos de coronavírus por dia, a cada 100 mil habitantes. 

As imagens mostram gráficos acerca do avanço do coronavírus no Espírito Santo
Nésio alegou que a curva do interior do Estado pode se tornar similar a da Grande Vitória em outubro. (Reprodução/Nésio Fernandes)

O pico da média móvel de mortes no interior foi atingido no dia 3 de julho, segundo o secretário. Na ocasião, a média móvel de 14 dias apontava o número de 16,86 óbitos. Nésio alegou que o diferente comportamento da pandemia em municípios fora da Grande Vitória justifica um platô mais longo no Estado.

"Ocorre que o comportamento diferente da pandemia nas diversas regiões fora da Grande Vitória, leva ao pico mais baixo, mas a um platô mais prolongado. O interior do Estado poderá chegar na primeira semana de outubro a valores que desenharão uma consolidação equivalente à curva da Grande Vitória", acrescentou.

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