Esclarecimento: a média diária de novos casos no interior do Estado nos sete dias estudados foi de 11,68, e não 3,26, como havia sido informado anteriormente pela Secretaria de Estado da Saúde e publicado nesta reportagem. A informação foi corrigida pela Sesa e atualizada às 7h30 de 05/08/2020.
O secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, utilizou as redes sociais para divulgar um balanço da situação do coronavírus no Estado. De acordo com o secretário, a Grande Vitória está perto de fechar a curva de novos casos da doença, consolidando a fase de recuperação. Além disso, a média móvel de sete dias do número de mortes, em parte da região metropolitana, já está abaixo de um óbito por dia e por cidade.
Nésio Fernandes explicou que a média móvel de novos casos da doença dos últimos sete dias, que é o período de tempo utilizado pelos especialistas nas análises de locais onde a curva apresenta queda, está em 74. Isso significa que foram registrados 4,16 novos casos por dia, em um universo de 100 mil habitantes.
O secretário ainda afirmou que, nesse ritmo, a Grande Vitória pode chegar a ter um novo caso por dia, a cada 100 mil habitantes, em breve. Nésio também ressaltou que novos picos de incidência da doença podem acontecer, mas que agora o governo é mais preparado para lidar com o vírus.
"Praticamente fechamos a curva completa. Daqui para frente, podemos ter um pouco mais de queda, uma linha 'residual' de casos, uma prevalência latente com pequenas variações e em alguns meses novas curvas podem querer voltar. Somos mais seguros quanto a capacidade de enfrentar a pandemia e romper a cadeia de transmissão", afirmou.
O secretário também detalhou que em parte da Grande Vitória, representada pelos municípios de Vitória, Serra, Cariacica e Vila Velha, a média móvel de óbitos está abaixo de um, levanto em consideração os últimos sete dias por cidade. Esse recorte, segundo Nésio, abrange 1.778.337 habitantes.
O pico da média móvel de óbitos na Grande Vitória, como divulgou o secretário, foi no dia 19 de junho. Nesse caso, o período analisado é de 14 dias, que é o recorte que especialistas consideram mais apropriado para locais nos quais a curva está em subida ou estabilidade.
Ainda de acordo com a média móvel de 14 dias, o platô do número de óbitos na Grande Vitória ocorreu entre os dias 3 e 30 de junho, totalizando 27 dias.
A média móvel de novos casos no interior do Estado também apresentou queda, segundo a análise de Nésio Fernandes. De acordo com o secretário, foram 267 novos casos nos últimos sete dias, o equivalente a 11,68 novos casos de coronavírus por dia, a cada 100 mil habitantes.
O pico da média móvel de mortes no interior foi atingido no dia 3 de julho, segundo o secretário. Na ocasião, a média móvel de 14 dias apontava o número de 16,86 óbitos. Nésio alegou que o diferente comportamento da pandemia em municípios fora da Grande Vitória justifica um platô mais longo no Estado.
"Ocorre que o comportamento diferente da pandemia nas diversas regiões fora da Grande Vitória, leva ao pico mais baixo, mas a um platô mais prolongado. O interior do Estado poderá chegar na primeira semana de outubro a valores que desenharão uma consolidação equivalente à curva da Grande Vitória", acrescentou.
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