Uma marina no bairro Santa Luiza foi alvo de fiscalização da Prefeitura de Vitória, no domingo (15), por promover uma festa clandestina e incitar a aglomeração de pessoas. Na Capital e em outras cidades do Espírito Santo, eventos particulares e blocos de ruas estão proibidos por decretos de combate à pandemia da Covid-19.
Em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta, na manhã desta segunda (15), o secretário de Desenvolvimento de Vitória, Marcelo de Oliveira, detalhou que, desde a última sexta-feira (12), quase 60 estabelecimentos foram vistoriados.
“Desde a sexta de carnaval, 58 estabelecimentos foram vistoriados e alguns interditados, porque promoviam aglomeração, o que fere os decretos de combate ao coronavírus. Desde a semana passada também fizemos ações para orientar e prevenir para que não acontecessem essas aglomerações, esse tipo de festa”, disse.
Sobre a marina, Oliveira explicou: “Uma marina foi fechada ontem, em Vitória, porque estava tendo uma festa clandestina, sem autorização. Recebemos a denúncia e a equipe foi para lá. Todo o som foi apreendido e a festa foi encerrada”.
Na última sexta (12), como A Gazeta noticiou, a prefeitura já havia paralisado as operações de um bar do Centro de Vitória. Na ocasião, o local insistiu em operar após o horário máximo permitido, de 22h, e também foi notificado pela Vigilância Sanitária.
O secretário lembrou ainda que o cidadão que flagrar alguma situação de descumprimento do decreto para enfrentamento da pandemia da Covid-19 pode denunciar pelo telefone 156.
Após publicação da reportagem, a Prefeitura de Vitória esclareceu que a marina alvo da operação está localizada no bairro Santa Luiza e não em Jardim da Penha. Acrescentou também que a festa foi encerrada, mas o estabelecimento não foi interditado. O texto foi corrigido, e a foto que ilustrava a matéria foi alterada.
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