As iniciativas que buscam proteger, recuperar ou preservar o meio ambiente estão cada vez mais ganhando espaço no dia a dia e mostrando que exercem impacto na sociedade. E na manhã desta quarta-feira (19), o Prêmio Biguá Sustentabilidade 2022 reconheceu 17 projetos da região Sul do Estado que contribuem e incentivam boas práticas de preservação ambiental.
A 11ª edição foi realizada no Sest Senat, no bairro Marbrasa, em Cachoeiro de Itapemirim. Na cerimônia, os convidados conheceram os projetos que ficaram em primeiro, segundo e terceiro lugar nas categorias de Produtor Rural, Sociedade Civil, Empresa, Ensino Superior, Escola e Poder Público.
Segundo o diretor da Regional Sul da Rede Gazeta, Bruno Passoni, o tema deste ano é “É Tempo de Plantar Boas Ideias”, uma vez que o evento busca valorizar e incentivar boas práticas ambientais. Ao todo, foram mais de 40 projetos inscritos.
Para Passoni, embora o Espírito Santo esteja vivendo diversos problemas ambientais, como a crise hídrica e as mudanças climáticas, ainda há esperança. “Nós temos aí muitos exemplos de pessoas que realmente se importam com o futuro da humanidade e essas pessoas entendem que a junção de pequenas ações se transforma em grandes realizações em defesa do meio ambiente”, apontou.
Para dar início à premiação, as boas-vindas foram dadas pela apresentadora Luanna Esteves. Em seguida, o coordenador da empresa BRK Ambiental, Paulo Henrique Moulin Breda, saudou todos os participantes.
Outra pessoa que participou da abertura do evento foi o diretor da Sicoob, Luiz Fernando Bonandi. “Estamos aqui falando de um assunto muito importante, o meio ambiente. E é muito gratificante fazer parte disso, estou muito feliz de estar aqui”, comentou.
O presidente da Agência Estadual de Recursos Hídricos, Fabio Ahnert, fez questão de parabenizar a Rede Gazeta Sul pela iniciativa. “Esse evento já entrou para a agenda como um dos mais importantes do Estado. E o prêmio acaba funcionando como um grande alavancador de ideias”, pontuou.
A assistente de marketing da Regional Sul da Rede Gazeta, Thamyres Malavolti – que atuou na organização do evento – explicou que o objetivo do evento é levar para a população mais do que uma simples mensagem de conscientização, mas sim um compromisso em cuidar do meio ambiente.
Para o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho, o prêmio é uma forma de fortalecer as práticas ambientais e incentivar que outras pessoas participem. Além disso, destacou que é dever das políticas públicas olharem para as ações sustentáveis de cada cidade. “Vamos cuidar sempre da nossa cidade”, falou.
No total, 17 projetos foram prestigiados e ficaram no ranking de primeiro, segundo e terceiro lugar. Dentre os vencedores, o artesão Sebastião da Silva ganhou o primeiro lugar na categoria Sociedade Civil. Ele é o idealizador do projeto “Crie Vasos”, do município de Jerônimo Monteiro, em que transforma isopor em belos vasos de planta.
Outro projeto vencedor foi “O Bosque na Escola”, de Rio Novo do Sul. A ação é do aposentado João Martins, que tem uma propriedade de seis hectares – equivalente a seis campos de futebol – de mata nativa.
No local, recebe alunos de escolas e também vai às unidades escolares dar palestras sobre a preservação do meio ambiente. “Precisamos de conscientização ambiental e é o que o nosso projeto faz, precisamos conscientizar as crianças”, expressou Martins.
O projeto “Jardim do Afeto: Autoestima e amor como sementes para um mundo melhor”, da escola EMEB “Eliseu Lofêgo” de Cachoeiro de Itapemirim, também foi vencedor. A instituição passou por uma transformação e tornou o ambiente um espaço colorido, cheio de flores e plantas. No mais, recicla produtos que antes eram descartáveis para o cultivo das plantas.
Para o coordenador do projeto “Psicultura Sustentável”, Thiago Bernanrdo de Sousa, significou muito ganhar o Prêmio Biguá. De acordo com ele, a iniciativa é uma parceria entre produtores, voluntários, alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) e recuperando da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac).
E a finalidade do projeto é fazer com que os recuperados da Apac, juntamente com os alunos envolvidos, aprendam a produzir peixes e construir tanques de forma sustentável, consciente e pensando na recuperação ambiental.
Categoria: Produtor Rural
Categoria: Sociedade Civil
Categoria: Empresa
Categoria: Ensino Superior
Categoria: Escola
Categoria: Poder Público
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