O presidente do Banestes, José Amarildo Casagrande, fez um alerta na manhã desta sexta-feira (4), em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta, sobre um golpe que tem o objetivo de roubar informações dos clientes do banco capixaba. Os criminosos entram em contato com os consumidores e pedem dados via ligação telefônica ou SMS.
"Tem acontecido de uma forma geral com todas as instituições financeiras, inclusive a Fenabran (Federação Nacional dos Bancos) tem enviado campanhas para fazer o alerta, porque os bancos não enviam SMS nem ligam para o cliente pedindo dados", ressaltou o presidente da instituição.
Segundo José Casagrande, os criminosos estão conseguindo fazer uma numeração de telefone que realmente confunde. "Às vezes a pessoa retorna a ligação e cai direto no telefone das quadrilhas", explicou.
Outra isca utilizada por golpistas são mensagens falsas sobre compras. Um torpedo distribuído a consumidores informa uma compra aprovada no valor de R$ 1.550, na loja Fast Shop. No entanto, a gerente da Fast Shop, do Shopping Vitória, Lilian Claudino, esclarece que a mensagem é mentirosa, que não há registro dessa venda no sistema da empresa.
"Essa compra não foi realizada na nossa loja. Somos uma empresa idônea e que preza pela proteção de nossos clientes. Temos como missão cuidar de cada um dos nossos clientes. Pedimos que, ao receber qualquer mensagem suspeita, nos procurem na loja, no Shopping Vitória, ou entrem em contato pelo telefone (27) 3221-3700", orienta a gerente.
Conforme apurou o Banestes, o envio de SMS apontando movimentação suspeita tem o objetivo de deixar os consumidores curiosos a ponto de acabar passando informações pessoais para a quadrilha, ao ligar no número informado na mensagem.
Procurada pela reportagem da TV Gazeta, a Federação Nacional dos Bancos (Fenabran) informou que houve um crescimento de 165 % nos golpes dessa modalidade em 2021 comparado ao ano anterior. Um dos motivos apontados é o aumento das transações digitais e maior permanência de pessoas em casa, devido à pandemia de Covid-19. Ressaltou ainda que cada instituição tem a própria política de restituição dos prejuízos.
Após a publicação da reportagem, a gerência da loja Fast Shop entrou em contato para reforçar que a mensagem encaminhada a clientes com o nome da loja é falsa. O texto foi atualizado.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta