Pesquisador e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) de São Mateus, no Norte do Estado, Fábio Luiz Partelli testou positivo para malária e está internado em um hospital particular do município. Em agosto, ele voltou de uma viagem a trabalho na África. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) nesta segunda-feira (12).
A Ufes informou que a doença, possivelmente, foi contraída no continente africano. Fábio coordena a parte brasileira do convênio de cooperação técnica trilateral firmado entre Brasil, Portugal e Moçambique, dentro de um projeto que prevê a caracterização e implementação de um sistema de produção de café sustentável no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique.
Ele também é diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) e faz parte do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do campus de São Mateus desde 2008. A universidade não revelou o estado de saúde do professor e afirmou que este está "reservado aos familiares”.
Em nota, a Sesa informou que a área de Vigilância em Saúde monitora o caso, mas também não passou detalhes do atual quadro de saúde do pesquisador.
A malária é uma doença febril aguda que é transmitida pela picada de mosquitos do gênero Anopheles, infectados com um micro-organismo do gênero Plasmodium. Outra possibilidade de infecção se dá por meio do contato direto com o sangue de uma pessoa já contaminada.
Depois de entrar no corpo humano, os parasitas atingem o fígado, no qual se reproduzem e passam a atacar os glóbulos vermelhos do sangue. Depois disso é que costumam aparecer os primeiros sintomas – em geral, entre oito e 30 dias após a picada. Entre os principais relatados, estão:
Apesar de ter cura, a malária pode evoluir para quadros graves, como anemia, insuficiência renal ou hepática e coma – podendo levar à morte –, caso seja diagnostica tardiamente. Nesta cartilha da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Ministério da Saúde é possível obter mais informações.
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