Um indicativo de Greve Sanitária foi aprovado na última quarta-feira (3) por docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que se posicionaram contra a volta às aulas presenciais ou com o modelo híbrido, sem a vacinação contra a Covid-19. Citando os riscos à saúde, 70% dos professores foram favoráveis ao indicativo de greve. A paralisação pode ser deflagrada caso haja pressão governamental para retomada, explicou a presidente da Adufes, Ana Carolina Galvão, durante assembleia virtual.
De acordo com a representante dos docentes, caso a greve aconteça será uma forma de se posicionar de forma contrária ao risco imposto à saúde dos professores, estudantes, trabalhadores e técnicos-administrativos.
As atividades presenciais da universidade foram suspensas em março de 2020. Atualmente as atividades de ensino ocorrem de maneira remota, por meio do Ensino Aprendizagem Remoto Temporário e Emergencial (Earte). Eventos coletivos, como formaturas, palestras e seminários também acontecem na forma remota, evitando o contágio do novo coronavírus.
A reportagem de A Gazeta procurou a Universidade Federal do Espírito Santo para saber se a instituição pretende retomar as aulas presenciais e como a administração recebeu a decisão da Adufes, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta. Assim que o posicionamento chegar esta publicação será atualizada.
Entre os dias 1 e 4 de fevereiro, escolas particulares e públicas voltaram a ter aulas presenciais no Espírito Santo. Nesse primeiro momento os municípios possuem o direito de escolher o formato de ensino, seja de maneira remota, híbrida ou presencial.
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