Os profissionais da área da Saúde - das redes pública e privada - que usam o Transcol como meio de locomoção para assumirem seus postos de trabalho na Grande Vitória terão de apresentar um documento que comprove a função para usarem o transporte coletivo a partir do próximo domingo (28).
Os serviços do Sistema Transcol serão destinados exclusivamente ao atendimento dos profissionais que prestam serviços nos hospitais (públicos, filantrópicos e privados) e unidades de saúde pública (posto de saúde e unidades de pronto atendimento) da Região Metropolitana da Grande Vitória.
A medida não será aplicada para profissionais que desempenham suas atividades em clínicas privadas e consultórios médicos, odontológicos e de fisioterapia, laboratórios e farmácias. As ações visam conter o avanço da pandemia da Covid-19.
O pagamento da passagem deverá ser feito com o Cartão GV. Para embarque nos coletivos, os profissionais deverão, obrigatoriamente, apresentar um dos seguintes documentos para comprovar seu vínculo com as atividades já mencionadas:
Em pronunciamento realizado na tarde desta sexta-feira (26), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, explicou que será desenvolvida uma rota pelos bairros onde moram as pessoas que integram as categorias funcionais. A frota que será destinada a esses passageiros será anunciada neste sábado (26).
A logística para garantir que os serviços não sejam prejudicados pela suspensão temporária do transporte coletivo está sendo estruturada pelas secretarias da Saúde (Sesa) e de Mobilidade Urbana e Infraestrutura (Semobi), e a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES).
A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (25) durante pronunciamento do governador Renato Casagrande, que prorrogou a quarentena até o dia 4 de abril, Domingo de Páscoa, e suspendeu o transporte coletivo.
O decreto que prorroga a quarentena diz que "fica permitido o funcionamento do Transcol e do transporte público coletivo municipais para o transporte de trabalhadores da saúde e para o atendimento de pessoas com deficiência que necessitem de locomoção para serviços de saúde".
Segundo novo decreto, entre os dias 28 de março e 4 de abril (ambos domingos), não poderão mais funcionar com atendimento presencial em nenhum dia ou horário:
No caso dos bancos, segundo o governo, eles poderão funcionar apenas para o pagamento de auxílios, seja do governo federal, estadual ou municipal. Todos os outros serviços ficam suspensos.
Ainda considerados serviços essenciais, os supermercados, as padarias, farmácias e postos de gasolina (com exceção das lojas de conveniência), por exemplo, podem continuar abrindo as portas.
Foi retirada também a permissão para o atendimento presencial em concessionárias prestadoras de serviços públicos, que podem funcionar apenas com expediente interno.
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