> >
Profissional da saúde vai ter que apresentar documento para usar Transcol

Profissional da saúde vai ter que apresentar documento para usar Transcol

"Será exigida identificação que comprove que a pessoa é um trabalhador da saúde e que está vinculado a algum hospital ou estabelecimento que está na rota de destino que ela vai tomar o transporte coletivo", afirmou Nésio Fernandes

Publicado em 26 de março de 2021 às 17:23- Atualizado há 4 anos

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Protesto dos cobradores de ônibus do Sistema Transcol - Eles saíram da Praça de Jucutuquara e seguiram até o Palácio Anchieta, em Vitória
Sistema Transcol será usado para transportar trabalhadores da saúde no ES. (Fernando Madeira)
Autor - Isaac Ribeiro
Isaac Ribeiro
Repórter de Cotidiano / [email protected]

Os profissionais da área da Saúde - das redes pública e privada - que usam o Transcol como meio de locomoção para assumirem seus postos de trabalho na Grande Vitória terão de apresentar um documento que comprove a função para usarem o transporte coletivo a partir do próximo domingo (28).

Trabalhador da saúde vai ter de apresentar documento para usar Transcol na quarentena

Os serviços do Sistema Transcol serão destinados exclusivamente ao atendimento dos profissionais que prestam serviços nos hospitais (públicos, filantrópicos e privados) e unidades de saúde pública (posto de saúde e unidades de pronto atendimento) da Região Metropolitana da Grande Vitória.

A medida não será aplicada para profissionais que desempenham suas atividades em clínicas privadas e consultórios médicos, odontológicos e de fisioterapia, laboratórios e farmácias. As ações visam conter o avanço da pandemia da Covid-19

O pagamento da passagem deverá ser feito com o Cartão GV. Para embarque nos coletivos, os profissionais deverão, obrigatoriamente, apresentar um dos seguintes documentos para comprovar seu vínculo com as atividades já mencionadas:

Em pronunciamento realizado na tarde desta sexta-feira (26), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, explicou que será desenvolvida uma rota pelos bairros onde moram as pessoas que integram as categorias funcionais. A frota que será destinada a esses passageiros será anunciada neste sábado (26).

Aspas de citação

Os profissionais podem ficar tranquilos que o transporte será preservado para os mesmos. Será exigida alguma identificação que comprove que a pessoa é um trabalhador da saúde que está vinculado a algum hospital ou estabelecimento que está na rota de destino que ela vai tomar o transporte coletivo

Nésio Fernandes
Secretário de Estado da Saúde
Aspas de citação

A logística para garantir que os serviços não sejam prejudicados pela suspensão temporária do transporte coletivo está sendo estruturada pelas secretarias da Saúde (Sesa) e de Mobilidade Urbana e Infraestrutura (Semobi), e a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES).

Protesto dos cobradores de ônibus do Sistema Transcol - Eles saíram da Praça de Jucutuquara e seguiram até o Palácio Anchieta, em Vitória
Os veículos serão usados para atender profissionais da Saúde. (Fernando Madeira)

DECISÃO

A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (25) durante pronunciamento do governador Renato Casagrande, que prorrogou a quarentena até o dia 4 de abril, Domingo de Páscoa, e suspendeu o transporte coletivo.

O decreto que prorroga a quarentena diz que "fica permitido o funcionamento do Transcol e do transporte público coletivo municipais para o transporte de trabalhadores da saúde e para o atendimento de pessoas com deficiência que necessitem de locomoção para serviços de saúde".

O QUE PODE OU NÃO FUNCIONAR

Segundo novo decreto, entre os dias 28 de março e 4 de abril (ambos domingos), não poderão mais funcionar com atendimento presencial em nenhum dia ou horário:

No caso dos bancos, segundo o governo, eles poderão funcionar apenas para o pagamento de auxílios, seja do governo federal, estadual ou municipal. Todos os outros serviços ficam suspensos. 

Ainda considerados serviços essenciais, os supermercados, as padarias, farmácias e postos de gasolina (com exceção das lojas de conveniência), por exemplo, podem continuar abrindo as portas.

Foi retirada também a permissão para o atendimento presencial em concessionárias prestadoras de serviços públicos, que podem funcionar apenas com expediente interno. 

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais