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Protesto de rodoviários deixa Guarapari sem ônibus na manhã desta segunda (7)

Protesto de rodoviários deixa Guarapari sem ônibus na manhã desta segunda (7)

Funcionários afirmam que, mesmo trabalhando, estão sem receber os salários. Moradores do município estão sem o transporte público desde a manhã de segunda-feira (7)

Publicado em 7 de junho de 2021 às 09:25- Atualizado há 3 anos

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Funcionários da Expresso Lorenzutti fazem protesto em frente a garagem da empresa em Guaraparia
Funcionários da Expresso Lorenzutti fizeram protesto em frente a garagem da empresa em Guarapari. (Reprodução/Vídeo)

Os moradores de Guarapari estão sem transporte público desde a manhã desta segunda-feira (7). Trabalhadores da viação Expresso Lorenzutti estiveram na porta da empresa, onde fizeram reivindicações salariais e impediram a saída dos ônibus. No início da noite, a assessoria jurídica da empresa confirmou à reportagem de A Gazeta que a paralisação ainda ocorria na cidade e os coletivos seguiam sem rodar. 

Em um vídeo que circula nas redes sociais, trabalhadores aparecem em frente ao portão da garagem da empresa e afirmam que, embora cumpram com as obrigações, os funcionários estão sem receber salário.

"A gente está aqui se manifestando pelo direito de receber. A gente está parecendo palhaço aqui, todo mundo trabalha direitinho, cumpre com os seus horários, com os seus deveres, e nada de receber. A Justiça determina uma coisa, mas não é a realidade que a gente está passando. Tem colega aqui passando fome, que a gente faz vaquinha para poder ajudar. Tem gente passando necessidade",  reclama um trabalhador no vídeo.

O QUE DIZ A EMPRESA

Em nota enviada a reportagem de A Gazeta, a Expresso Lorenzutti informou que a empresa foi surpreendida na manhã desta segunda-feira (7) por um movimento ilegal, visto que a empresa tem realizado reuniões com o sindicato da categoria e buscado solucionar a regularização dos salários. 

"A empresa não tem medido esforços para regularizar a situação. Inclusive, na sexta-feira (dia 04/06/2021), quitou 100% do salário referente ao mês de abril, restando pendente apenas a parcela do acordo deste mês e os 50% referente ao mês de março justamente com relação aos dias paralisados", diz a nota.

A empresa afirma ainda que o atraso no pagamento dos salários é decorrente das "medidas restritivas impostas pelo Poder Público em razão da pandemia da COVID-19 e os 21 dias de paralisação total do serviço por força dos Decretos Estaduais nº 4848-R, nº 4859-R e nº 4866-R".

"As tratativas entre a empresa e o Sindicato continuam. O Município deverá se manifestar até o próximo dia 11/06/2021 e uma nova audiência será realizada no dia 18/06/2021 perante o Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região. A empresa e sua diretoria sempre se colocaram à total disposição dos funcionários para conversar abertamente.", encerra a nota.

Errata Atualização
7 de junho de 2021 às 19:05

O movimento se estendeu por todo o dia. O texto foi atualizado.

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