Quem adora se acabar na pista de dança nas festas da família e em outros eventos terá que esperar mais um pouco para voltar à ativa. Mesmo com os eventos sociais para até 100 pessoas sendo liberados no Espírito Santo, ainda não será permitido ter esse tipo de espaço.
A regra integra mais uma medida de convivência com a pandemia do novo coronavírus e faz parte de um protocolo do governo do Estado com previsão de começar a valer a partir da próxima segunda-feira (21). O documento, que vai reunir normas para a realização de eventos sociais casamentos, aniversários e outras confraternizações realizados em cerimoniais, clubes condomínios , será divulgado sábado (19), no Diário Oficial do Estado.
Além da ausência da pista de dança, as festas devem atender a dois pontos quanto ao número e espaço destinado aos convidados, como explica Lenise Loureiro, secretária de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger).
"No que trata os eventos sociais, o número de convidados deve ser de no máximo de 100 pessoas e para cada indivíduo terá que ter pelo menos 10 m². Ou seja, se o espaço da festa tem menos de 1000 m², não poderá haver 100 convidados. E se o espaço tiver 4000 m², não poderá haver mais de 100 convidados", detalhou a titular da pasta.
No caso de eventos com público adulto em que crianças não estejam vetadas de ir, a secretária explica o que prevê o protocolo. "Não devem (crianças) ser o público predominante entre os convidados, pois elas não têm os cuidados que os adultos têm. Não queremos excluir ninguém do contato familiar, mas é recomendado que não estejam nesses eventos. Já as pessoas com mais de 60 anos também não se recomenda, pois, integram o grupo de risco. O vírus está entre nós e precisamos continuar tomando cuidados", pontuou Lenise Loureiro.
Lenise Loureiro explicou que essas regras estão sendo pensadas no planejamento da retomada gradual das atividades econômicas e de convivência e que estes são os primeiros passos para a volta dos eventos sociais. "As pessoas nesses eventos estão se encontrando de forma relaxada e descontraída, ou seja, um público menos atento aos procedimentos necessários na pandemia", completou.
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