A dor de garganta é um sintoma relativamente comum que pode surgir sem motivo aparente, mas que, muitas vezes, está relacionado com o desenvolvimento de uma gripe ou resfriado. Agora, esse mal-estar precisa de atenção redobrada por ser uma importante característica da Covid-19 causada pela variante Ômicron.
De acordo com o infectologista Paulo Mendes Peçanha, na atual fase da pandemia, a dor de garganta tem sido um dos sintomas predominantes.
O infectologista explica que quando a dor de garganta está associada ao coronavírus, logo em seguida aparecem os outros sintomas, como a coriza, ou congestão nasal, dor de cabeça e febre. É nesse momento que a pessoa precisa fazer o teste, que é o melhor caminho para descartar ou confirmar a doença.
No caso da Covid-19, há diferentes modalidades, como os testes rápidos (de antígeno) ou os laboratoriais do tipo PCR.
Paulo Peçanha afirma que, excluindo a Covid, uma das preocupações que os infectologistas têm com a dor de garganta é a infecção bacteriana, especialmente por Streptococcus. Ela é tratada com antibióticos.
“A dor de garganta pode corresponder a uma infecção da faringe e das amígdalas. Sendo que essas infecções podem ser virais ou bacterianas", explica
Existem outras causas para a dor de garganta, como uso excessivo da voz, poluição do ar, pelo de animais, poeira, mofo, frio e baixa umidade do ar. Além do coronavírus, outros vírus respiratórios também atacam a garganta como a influenza, o adenovírus e a parainfluenza. Todos eles atingem as vias aéreas superiores.
Em uma época que além da Covid-19, o Espírito Santo passa por uma epidemia de gripe, que já matou 5 pessoas em 2022, é crucial a vacinação para ambas as doenças. Tomar a vacina contra o vírus da Influenza, principalmente em um contexto de pandemia provocada também por um vírus respiratório, facilita o diagnóstico, caso a pessoa apresente sintomas característicos.
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