Neste ano, a queda da Ponte da Madalena, localizada no bairro Barra do Jucu, em Vila Velha, completará seis anos, acompanhada também da promessa de reconstrução. A estrutura foi abaixo no dia 3 de dezembro de 2017 durante as fortes chuvas que atingiram o Estado na época. Com a elevação do nível do Rio Jucu, a correnteza levou a ponte.
A mesma era uma importante atração turística do município de Vila Velha, além de ponto bastante frequentado por ciclistas e pescadores, que movimentavam, também, o comércio local — além de ser a entrada para a Reserva Ecológica de Jacarenema.
No mesmo dia da queda, em 2017, foi anunciado pelo secretário de Estado da Agricultura, na época sendo Octaciano Neto, que a obra de reconstrução da ponte seria realizada pelo Governo do Espírito Santo.
Após quatro meses da queda, em 2018, a reportagem de A Gazeta procurou a Prefeitura de Vila Velha para saber sobre o posicionamento do órgão em relação à obra. Em nota, a prefeitura informou que havia encaminhado um projeto de reconstrução da ponte para o Governo, e ressaltou que estava à disposição, caso seja solicitado, para contribuir com o processo da obra.
Na época, a Associação de Moradores da Barra do Jucu afirmou que o projeto também foi encaminhado à organização, mas foi rejeitado pelos moradores da região.
Em 2021, o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, anunciou, por meio das redes sociais da Prefeitura de Vila Velha, que estava realizando um levantamento para a reconstrução da Ponte da Madalena.
Cinco anos depois, agora em 2023, a reconstrução da estrutura ainda não iniciada e não há prazo definido.
A reportagem de A Gazeta procurou o Departamento de Edificações e Rodovias do Espírito Santo (DER-ES), departamento responsável pela obra da ponte, para saber sobre quando seria iniciada a reconstrução da estrutura. O DER-ES respondeu, em nota, que o projeto de reconstrução da Ponte Madalena já foi concluído e está em fase de dotação orçamentária para o processo licitatório.
A Ponte da Madalena foi construída em 1896, inicialmente com vigas de madeira. A ponte foi batizada em homenagem a Banda de Congo da Barra do Jucu, famosa pela música "Madalena do Jucu", do cantor Martinho da Vila.
Em 2015, a estrutura passou por um processo de restruturação, onde se tornou o portão de entrada da Reserva Ecológica de Jacarenema, área de preservação da Mata Atlântica.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta