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Quatro cidades lideram casos de dengue no Espírito Santo

Quatro cidades lideram casos de dengue no Espírito Santo

Até o momento, pelo menos 5.173 notificações da doenças foram feitas em todo o Estado em 2022, com incidência de 127,29 casos por 100 mil habitantes

Publicado em 28 de abril de 2022 às 16:08

Ícone - Tempo de Leitura 4min de leitura
Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, vírus zika e chikungunya
Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, vírus zika e chikungunya. (Divulgação)
Geizy Gomes
TV Gazeta Sul / [email protected]
Maria Fernanda Conti
[email protected]
Errata Correção
29 de abril de 2022 às 11:57

A primeira versão da matéria trava as incidências como caso. A incidência é calculada com o número de casos acumulados em 4 semanas em relação a 100 mil habitantes. A informação foi corrigida.

Espírito Santo tem quatro municípios com alta incidência de dengue. São eles Pinheiros, Jaguaré, São Gabriel da Palha e Muniz Freire. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e levam em consideração os dados acumulados das últimas quatro semanas.

A pior situação se encontra em Pinheiros, no Norte do Estado, onde foi registrada uma incidência de 1.998 no período. Em seguida, aparece Jaguaré, também no Norte, com 583,1; São Gabriel da Palha, no Noroeste, cuja incidência foi de 547,7; e Muniz Freire, última cidade do Sul a entrar no ranking, com 398,4.

Até o momento, pelo menos 5.173 casos da doenças foram registrados em todo o Estado em 2022, com incidência de 127,29 casos por 100 mil habitantes. Um óbito foi confirmado durante esse período.

O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência acumulada das quatro últimas semanas dos casos de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes).

ALTAS TEMPERATURAS CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DE CASOS

Segundo o chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental da Sesa, Roberto Laperriere, foram as altas temperaturas registradas nos meses de março e abril que trouxeram consequências diretas ao crescimento da dengue no Estado.

"(Mesmo durante o outono) Elas continuam elevadas, e isso favorece o ciclo biológico do vetor. Além dessa questão climática, também podemos atrelar esse aumento à redução da covid-19, já que as pessoas começaram a voltar aos postos de saúde. O que estava sendo subnotificado, voltou a ser notificado", salientou.

Lapierre destaca ainda que outras cidades do Estado podem sentir um crescimento nos índices pelas próximas semanas, mas que ações sanitárias já começaram a ser feitas para controlar o problema. "A gente acredita que não seja apenas esses municípios (com alta incidência) que estejam com problema. Os trabalhos para diminuir os casos já estão ocorrendo, e acreditamos que poderá melhorar", afirmou. 

Além da dengue, o boletim divulgado pela Sesa também informou os casos de zika e chikungunya. Foram notificados 269 e 1.103 casos, respectivamente, no mesmo período.

COMO COMBATER

Para Mayra Rodrigues, enfermeira do Programa de Educação em Saúde Ambiental do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental (GEVS), o combate à doença também é papel da população, já que os criadouros do mosquito podem ser localizados em terrenos e em residências. 

“A única forma de prevenção ao mosquito é eliminar os possíveis criadouros. É essencial que a população participe com os cuidados necessários contra a doença. Prestar atenção e se autoeducar diariamente, com a finalidade de manter o ambiente sempre limpo para impedir a proliferação da dengue é de extrema importância”, ressaltou.

Municípios com incidência alta nas últimas quatro semanas (total acumulado):

  • Pinheiros - 1998
  • Jaguaré -  583,1
  • São Gabriel da Palha -  547,7
  • Muniz Freire - 398,4

Municípios com incidência média nas últimas quatro semanas (total acumulado):

  • Fundão - 232,4
  • São Mateus - 162,8
  • Linhares - 160,2
  • Ponto Belo - 151,1

Municípios com incidência baixa nas últimas quatro semanas (total acumulado):

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  • Colatina - 90,8
  • Boa Esperança -  86,1
  • Itarana -  76,2
  • Santa Teresa - 75,9
  • Vila Valério -  71,1
  • Baixo Guandu -  70,7
  • Pedro Canário  - 68,2
  • Itapemirim  - 60,6
  • Conceição do Castelo -  54,7
  • Vitória  - 52,5
  • Montanha - 47,6
  • Laranja da Terra -  36,6
  • São Domingos do Norte -  34,5
  • Aracruz -  33,9
  • Vila Pavão -  32,5
  • João Neiva  - 29,9
  • Itaguaçu -28,5
  • Ecoporanga - 26,3
  • Ibiraçu - 23,8
  • Piúma  - 22,7
  • Águia Branca - 20,8
  • Mimoso do Sul - 19,1
  • Vila Velha - 18,6
  • Mucurici - 18,2
  • Serra - 18,0
  • Marechal Floriano - 17,7
  • Domingos Martins - 17,7
  • Guaçuí - 16,1
  • Marilândia - 15,4
  • Santa Maria de Jetibá -  14,6
  • Afonso Cláudio - 14,6
  • Ibatiba - 11,4
  • Sooretama - 9,8
  • São José do Calçado - 9,5
  • Agua Doce do Norte - 9,2
  • São Roque do Canaã - 8,0
  • Guarapari - 7,1
  • Alfredo Chaves - 6,8
  • Anchieta - 6,7
  • Alegre - 6,7
  • Mantenópolis - 6,5
  • Viana - 6,3
  • Rio Bananal  - 5,2
  • Cariacica - 4,2
  • Nova Venécia - 4,0
  • Cachoeiro de Itapemirim - 3,8
  • Castelo - 2,6
  • Marataízes - 2,6
  • Barra de São Francisco -  2,2
  • Alto Rio Novo - 0
  • Governador Lindenberg - 0
  • Pancas  - 0
  • Brejetuba  - 0
  • Santa Leopoldina  - 0
  • Venda Nova do Imigrante - 0
  • Conceição da Barra  - 0
  • Apiacá  - 0
  • Atílio Vivacqua  - 0
  • Bom Jesus do Norte  - 0
  • Divino de São Lourenço  - 0
  • Dores do Rio Preto   - 0
  • Ibitirama   - 0
  • Iconha  - 0
  • Irupi   - 0
  • Iúna   - 0
  • Jerônimo Monteiro   - 0
  • Muqui   - 0
  • Presidente Kennedy  - 0
  • Rio Novo do Sul  - 0
  • Vargem Alta   - 0

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