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Quatro vítimas seguem em estado grave um dia após ataques em Aracruz

Quatro vítimas seguem em estado grave um dia após ataques em Aracruz

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, pacientes são duas mulheres e duas crianças. A quarta morte foi confirmada na tarde deste sábado (26)

Publicado em 26 de novembro de 2022 às 18:52

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Momento em que o atirador entra na escola em Aracruz
Momento em que o atirador entra na escola em Aracruz. (Reprodução)

Um dia após os ataques em escolas de Coqueiral, bairro de Aracruz, duas crianças, de 11 e 14 anos, e duas mulheres, de 45 e 52 anos, seguem internadas em estado grave, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde por volta das 18h30 deste sábado (26). Uma quarta morte em decorrência dos atentados foi confirmada pouco antes, na tarde deste sábado.

As duas mulheres passaram por cirurgias e estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves. Já as duas crianças estão na UTI do Hospital Infantil de Vitória. A vítima de 11 anos é um menino, e a de 14 anos é um menina, que está intubada. 

Ainda segundo a secretaria, uma quinta pessoa baleada nos ataques, uma mulher de 58 anos, passou por cirurgia e tem o quadro de saúde considerado estável. Ela está internada no Hospital Estadual de Urgência e Emergência São Lucas.

Em atualização na tarde deste sábado (26), a Sesa confirmou a 4ª morte em decorrência dos ataques nas escolas de Aracruz, no Norte do Estado. Ao todo, as mortes são de três professoras e uma aluna.

Ao todo, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu 16 pessoas após o atentado na cidade do norte capixaba. Treze dessas foram atingidas por disparos de arma de fogo, sendo que quatro vieram a óbito.

Vítimas hospitalizadas na rede estadual:

Vítimas hospitalizadas em Aracruz:

A Fundação Hospital Maternidade São Camilo informou que seis vítimas foram atendidas na instituição após os ataques. Três foram encaminhadas para a rede estadual e duas mulheres, de 37 e 40 anos, seguem internadas na enfermaria, em quadro estável. Há ainda uma adolescente do sexo feminino, de 16 anos, que recebeu atendimento e foi liberada. 

Devido à Lei Geral de Proteção de Dados, bem como ao princípio da liberdade e da privacidade, a Sesa e o Hospital São Camilo não informam os nomes dos pacientes hospitalizados.

Conforme informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, primeiro alvo do adolescente de 16 anos, foram 10 profissionais da educação baleados. Desses, três morreram. A diretora da unidade passou mal e uma aluna quebrou a perna ao fugir. As duas foram socorridas. 

No Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), foram três alunos baleados, sendo que uma estudante de 12 anos morreu. Dois outros alunos não foram baleados, mas ficaram feridos e receberam atendimento médico. 

Outra pessoa também recebeu atendimento médico por ter passado mal durante o ataque, mas a Sesa não detalhou em qual escola ela estava.

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