"A vida dele era voar". A definição é de um primo do piloto Octavio Schneider Queiroz, de 68 anos, que morreu em um acidente de helicóptero no bairro Riviera da Barra, em Vila Velha, na manhã desta quarta-feira (6).
A aeronave em que Octavio estava com a namorada, Lucimara Poleto, de 52 anos, caiu próximo ao Aeroclube do Espírito Santo.
O primo, que esteve no local do acidente e preferiu não ser identificado, afirmou que Octavio era uma pessoa querida e muito dedicada à atividade que mais gostava. Segundo ele, o piloto tinha mais de 40 anos de experiência com helicópteros e também com aviões.
"Ele tinha 40 anos de experiência como piloto, tanto em avião quanto em helicóptero. Ele era engenheiro mecânico e mecânico de aeronaves, realizava manutenção todo dia no helicóptero, então a gente não sabe o que aconteceu. Ele sabia bastante, é estranho ter caído a 50 metros da cabeceira da pista, vamos ver o que a perícia vai dizer", lamentou.
Ainda segundo o primo de Octavio, o piloto passava bastante tempo no aeroclube não apenas se dedicando às aeronaves, mas também ao espaço ao redor da pista, cuidando da vegetação e dos animais que habitam o entorno do local.
"Ele ficava no aeroclube o tempo todo, a maior parte das árvores que tem no aeroclube foi ele quem plantou, ele também gostava muito de animais. Era uma pessoa muito querida. A vida dele era voar, sem dúvida a maior paixão dele", relembrou.
O helicóptero, que voltada de Guarapari, caiu em uma região de mata no bairro Riviera da Barra, em Vila Velha, por volta das 10h30 desta quarta-feira (6). Octávio Schneider Queiroz, engenheiro mecânico de 68 anos que pilotava a aeronave, estava com a namorada, Lucimara Poleto. Os dois tiveram uma parada cardiorrespiratória e chegaram a ser socorridos por equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu, mas morreram no local do acidente.
O Corpo de Bombeiros afirmou que as causas do acidente ainda serão apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que enviou uma equipe do Rio de Janeiro para realizar a perícia na aeronave. O helicóptero era particular, de propriedade do próprio Octávio.
O Corpo de Bombeiros também destacou que a informação era de que a vítima tinha experiência em voo e costumava fazer esse tipo de percurso para o aeroclube.
Vizinhos do terreno onde o helicóptero caiu contaram que ouviram barulhos antes da queda. Rosângela Marques relatou que viu a aeronave soltando faísca. "Veio soltando faísca no ar. Começou a fazer barulho demais, bateu no coqueiro da minha casa e já caiu do outro lado", afirmou. O helicóptero ficou completamente destruído.
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