Poder frequentar lugares coletivos, reencontrar amigos e familiares, ficar sem máscara em recintos fechados. Aos poucos, esses pequenos hábitos, que por um tempo se tornaram incomuns, foram sendo retomados: tudo graças à vacina contra o coronavírus. Dois anos depois do início da vacinação no Espírito Santo, o cenário é muito diferente daquele 18 de janeiro de 2021, quando a técnica em enfermagem Iolanda Brito, 56 anos, recebeu a primeira dose aplicada no Estado.
Iolanda, que ainda atua na linha de frente do combate à Covid-19, se emociona ao lembrar de como era pandemia dois anos atrás. "Ainda chegam alguns casos no hospital, mas não é mais como era lá no começo. A gente fica feliz. Só tenho a agradecer a Deus, que deu conhecimento ao homem para fazer a vacina", afirma.
Ela conta com alegria que nenhum dos netos pegou a doença. Um deles é bebê, de um ano e dois meses, e ainda não foi vacinado. Ele faz parte da maior esperança de Iolanda no combate à doença este ano. "Minha maior expectativa é que a vacina chegue a todos os meus netos, a todas as crianças pequeninas"
Na segunda-feira (16), o Ministério da Saúde informou que realizaria o envio de 13,8 mil doses ao Estado para vacinação infantil. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) foi procurada para detalhar a destinação das vacinas de acordo com a faixa-etária. Em nota, a Sesa informou que, em relação ao público infantil, aguarda o envio de novas doses por parte do Ministério da Saúde para regularizar o estoque de Pfizer pediátrica e Pfizer baby.
"O órgão federal sinalizou o envio de novas doses ainda para este mês. As doses da Pfizer baby disponíveis em estoque no momento estão direcionadas para a complementação do esquema primário, com envio aos municípios sob orientação de uso para a D3", diz a nota.
A Sesa ainda orienta aos pais e responsáveis de crianças de 3 anos a 11 anos que iniciaram o esquema vacinal com a primeira dose que busquem os serviços de vacinação para atualização do esquema vacinal, com a segunda dose.
Por fim, depois de passar pela pandemia trabalhando no Hospital Jayme Santos Neves, Iolanda deixou um alerta. "Não é como antes, mas ainda acontecem óbitos. E, geralmente, é de quem não tomou a vacina". Ao fim, ela deseja que, daqui um ano, o cenário seja ainda melhor.
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